As conservas «La Rose», relançadas no passado sábado pela Ramirez & Cª (Filhos) SA no seu local de origem, a antiga fábrica Feu Hermanos desde há seis anos transformada no Museu de Portimão, têm como destino o mercado nacional, mas, sobretudo, internacional.
Manuel Ramirez (filho) revelou ao Sul Informação que «Hong Kong é um dos mercados para onde a “La Rose” já vai».
«Temos diversas marcas ativas no mundo, contactos nos cinco continentes. Penso que dentro de dois meses será possível termos a “La Rose” no mercado do Oriente», acrescentou.
Para já, a Ramirez vai produzir, nas suas fábricas de Matosinhos, no Norte de Portugal, 100 mil latas da marca renascida, nas variedades de sardinha, atum, cavala e especialidades, para o mercado nacional.
E será a «La Rose» uma marca para o mercado gourmet? «Diria que sim, mas por vezes confunde-se o gourmet com o caro e não é assim. Temos uma marca, a La Cocagne, que é líder na Bélgica. É associada ao gourmet, mas é líder em vendas».
Quanto ao mercado português, Manuel Ramirez recorda que «há uma moda das conservas em Lisboa, no Porto, no Alentejo, no Algarve. Há uma grande vontade de voltar a consumir o que é tradicional português e as conservas estão aí encaixadas. A crise também trouxe novas oportunidades e, por isso, temos todas as possibilidades de sermos bem sucedidos».
Quais são as expectativas de vendas em Portugal? «Muito interessantes, porque, para bem de Portimão e do país, a “La Rose”, depois de ter deixado de ser produzida nos anos 70, foi mantida e dinamizada neste Museu, com muito carinho. Está na mente das pessoas a marca e a sua força».
No entanto, sublinha, «é uma marca muito importante para se impor na exportação». «Agora há que materializar tudo isso nas vendas».
Veja aqui mais fotos do relançamento da «La Rose» e do aniversário do Museu.
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