Só 11% dos portugueses vão viajar neste Natal

Neste Natal, 76% dos portugueses dizem que não vão passar férias fora de casa. Destes, 49% afirmam não o fazerem […]

Neste Natal, 76% dos portugueses dizem que não vão passar férias fora de casa. Destes, 49% afirmam não o fazerem por indisponibilidade financeira, indica um estudo do Observador Cetelem.

Assim, só 10% garante que irá viajar nas férias da quadra natalícia e 1% afirma que talvez o faça. O mesmo estudo refere ainda que os indivíduos que farão férias esperam gastar, em média, 169 euros na viagem (sem contar com presentes e consoada).

Dos portugueses que não vão passar férias este ano por indisponibilidade financeira, grande parte é da classe média (C1). Só 10% dos inquiridos da classe social com rendimentos mais elevados diz que a falta de dinheiro os impede de fazer férias este ano.

Os grupos etários entre os 25 e 34 anos e entre os 35 e os 44 anos são os que mais se queixam da falta de dinheiro como impedimento para marcar férias. Em ambas as faixas etárias, 22% dos indivíduos apontam esta razão.

No estudo do Observador Cetelem são os jovens que apresentam maiores intenções de viajar por lazer este Natal.

Tanto na faixa etária dos 18 aos 24 anos, como na que vai dos 25 aos 34 anos, 29% dos inquiridos indicam vir a passar férias, simplesmente para passear. Do bolo total, a esmagadora maioria é de Lisboa (86%) e só uma minoria é portuense (14%).

Dos que fazem férias nesta época com o intuito de encontrar a família, a maioria (87%) é da classe média, sendo que os que menos o fazem são aqueles que têm menos rendimentos: apenas 2%.

Finalmente, segundo o mesmo estudo, nota-se que são os portuenses e os lisboetas, os que menos fazem férias para encontrar a família. Tanto de um lado, como do outro, só 15% o tenciona fazer.

Este estudo do Observador Cetelem sobre as “Intenções de Compra dos Portugueses no Natal 2013” foi realizado em colaboração com a Nielsen e aplicado, através de um inquérito quantitativo, a 500 indivíduos de Portugal Continental, de ambos os sexos, dos 18 aos 65 anos, entre o período de 3 a 5 de Outubro de 2013. O erro máximo é de +4,4 para um intervalo de confiança de 95%.

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