Bloco de Esquerda exige «esclarecimentos cabais» sobre morte de criança

João Semedo, coordenador nacional do Bloco de Esquerda, e a deputada Cecília Honório questionaram o ministro da Saúde sobre se […]

João Semedo, coordenador nacional do Bloco de Esquerda, e a deputada Cecília Honório questionaram o ministro da Saúde sobre se o inquérito ao falecimento da criança de Portimão será realizado pela Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS).

Em causa, está a morte de uma criança de 8 anos num hospital de Lisboa, depois de ter sido submetida a uma cirurgia ao apêndice realizada no Hospital de Faro quando, dias antes, havia sido atendida no Hospital de Portimão, onde recebeu alta no próprio dia.

Na sequência do ocorrido, e após a cobertura pelos órgãos de comunicação social, a Administração Regional de saúde (ARS) do Algarve anunciou a intenção de «iniciar um processo de inquérito para avaliar todos os factos e as responsabilidades de atuação dos profissionais que tiveram interferência» na morte do menino.

O Bloco de Esquerda considera que apenas «um inquérito eficaz e isento permitirá chegar a conclusões relevantes» para o conhecimento dos factos relacionados com este caso, como para prevenir idênticas no futuro.

Nessa medida, o BE considera que «deve ser a IGAS quem deve averiguar o sucedido e não a ARS Algarve».

Entretanto, o executivo da Câmara de Portimão, onde se inclui um vereador eleito pelo BE, aprovou ontem por unanimidade duas moções de repúdio sobre o comunicado do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Algarve (CHA) que divulgava as conclusões do inquérito interno feito por essa entidade.

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