Peddy paper, visitas guiadas, debate-tertúlia, passeios pedonais, de BTT ou de canoa são as atividades propostas pela Câmara de Silves de 20 a 22 de setembro, para assinalar as Jornadas Europeias do Património, este ano subordinadas ao tema Património/Lugares.
Tendo em vista proporcionar de forma lúdica e exploratória, junto dos mais novos, a descoberta do centro histórico, dos seus mistérios e lugares escondidos, a programação do dia 20 de setembro abre com um peddy paper dirigido à comunidade escolar.
Ainda da parte da manhã, entre as 10h00 e as 12h00, poderão ser efetuadas visitas guiadas à antiga alcáçova de Silves no Castelo, e onde serão dados a conhecer factos históricos associados a um lugar que em tempos foi local de residência de uma classe administrativa durante a ocupação islâmica em Silves.
Da parte da tarde, o Museu Municipal de Arqueologia de Silves (MMAS) promove visitas guiadas ao museu e ao seu poço cisterna, sendo o visitante convidado a descer cerca de 18 metros de profundidade para observar aspetos singulares construtivos deste monumento.
Este dia termina com o debate-tertúlia “Os lugares na literatura” e que se centra nas visões do património do Algarve e de Silves, em particular, vertidas nas obras de diversos autores.
Com moderação de Paulo Pires, esta ação tem como convidados o professor aposentado António Baeta, Esmeralda Lopes Alves (professora da Escola Secundária de Silves) e Luís Filipe Oliveira (professor da Universidade do Algarve). Esta ação tem lugar no MMAS e será acompanhada por alguns apontamentos musicais.
Dirigido ao público em geral, realiza-se no dia 21 de setembro um peddy paper intitulado “Silves, o meu lugar desconhecido”, e que passará pelos lugares históricos desta cidade.
Da parte da tarde “As margens de um lugar com História” poderão ser percorridas de canoa a partida das 16h00. Esta atividade tem como ponto de encontro o cais de embarque da zona ribeirinha e pretende proporcionar aos participantes uma aproximação com a natureza através de um meio de transporte milenar e, simultaneamente, a oportunidade de observação de um lugar natural que foi, e continua a ser ainda nos dias de hoje, de vital importância para a cidade, quer ao nível histórico quer económico.
A programação deste dia culmina com um passeio pedonal noturno aos menires de Vale Fuzeiros, na freguesia de S. Bartolomeu de Messines.
O passeio parte da Casa Museu João de Deus, pelas 20h00, e pretende dar a conhecer um lugar que, apesar de ter perdido nas malhas do tempo o seu significado original, mantém a universalidade do seu valor patrimonial.
“De BTT o património se vê” é o nome do passeio que marca o encerramento destas Jornadas, no dia 22 de setembro. Com início pelas 9h00, da junta de freguesia de SB Messines, esta atividade pretende percorrer de bicicleta um itinerário que contempla a visita a dois monumentos do património histórico-religioso desta freguesia (Igreja Matriz e Ermida N.ª Senhora da Saúde), à aldeia do Monte do Boi (caracterizada pelo seu património vernáculo) e aos monumentos megalíticos de Vale Fuzeiros.
A realização de algumas destas atividades está sujeita a inscrição prévia até ao dia 10 de setembro, podendo o programa detalhado ser consultado aqui.
Mais informações sobre as Jornadas Europeias do Património no concelho de Silves poderão ser recolhidas através dos telefones 282 444 100 ou 282 440 838 ou dos endereços de correio eletrónico [email protected], [email protected] e [email protected].
As Jornadas Europeias do Património são uma iniciativa anual do Conselho da Europa e da União Europeia, que envolve cerca de 50 países, e visam a sensibilização dos cidadãos europeus para a importância da salvaguarda do Património.
A nível nacional este evento é coordenado pela Direção Geral do Património Cultural, que também define o tema anual, e conta com a participação várias centenas de entidades públicas e privadas, contemplando a realização de um sem número de atividades, acessíveis gratuitamente ao público, na sua grande maioria. “Património/Lugares” é o tema desta edição e pretende chamar a atenção para a dimensão humana de que o património se reveste, e que podemos encontrar materialmente em espaços e paisagens – urbanos e não urbanos – que nos marcam, que exploramos e com que convivemos numa relação de proximidade.
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