Ciclistas angolanos Igor Silva e Walter da Silva dão nas vistas na Volta a Portugal

Os atletas angolanos da equipa profissional do Clube de Ciclismo de Tavira – Banco BIC/Carmim – Walter da Silva e […]

Os atletas angolanos da equipa profissional do Clube de Ciclismo de Tavira – Banco BIC/Carmim – Walter da Silva e Igor Silva demonstram, dia após dia, uma enorme capacidade de trabalho e muita perseverança nesta 75ª Volta a Portugal Liberty Seguros.

Oriundos de um país com escassa tradição no ciclismo, os ciclistas dão nas vistas no seio de um pelotão com vasta experiência como é o da Volta a Portugal.

No dia que ligou Sertã a Castelo Branco, o campeão nacional de Angola, Igor Silva, terminou a jornada de 180 quilómetros, a 1 minuto e 17 segundos do vencedor Daniel Maxime (Sojasun).

Também Walter da Silva, rolador, tem conseguido ultrapassar as dificuldades de cada tirada da maior competição nacional, até mesmo aquelas onde estão incluídas contagens de montanha de primeira categoria, cujos traçados possuem características que não vão ao encontro do perfil do atleta.

Bruno Sancho esteve no grupo dos primeiros quinze atletas a chegar a Castelo Branco, e cortou a linha da meta em 11ª posição, com o mesmo tempo do vencedor. O ciclista da Banco BIC/Carmim foi mesmo o melhor atleta de uma formação algarvia nesta que foi a 6ª etapa da Volta.

Na classificação geral, é Henrique Casimiro que segue na dianteira da armada tavirense, na 18ª posição, a 1 minuto e 43 segundos do Camisola Amarela Sérgio Pardilla (MTN/Qhubeca).

O melhor algarvio na Geral continua a ser Rui Vinhas, do Louletano/Dunas Douradas, em 12º.

Esta quinta-feira corre-se a sétima etapa, de 176.3 quilómetros, entre Termas de Monfortinho e Gouveia. Esta é uma tirada com grau de dificuldade alto, visto que pelo meio estão instaladas uma contagem de montanha de primeira categoria em Penhas da Saúde, outra de segunda em Penhas Douradas, e outras duas de quarta, a última na meta final.

 

Sprint à francesa

Foi um sprint discutido a alta velocidade no piso empedrado de Castelo Branco que marcou, esta quarta-feira, o final da 6ª etapa da edição 75 da Volta a Portugal Liberty Seguros.

O francês Maxime Daniel (Sojasun) foi o vencedor e, com o pelotão cronometrado com o mesmo tempo, Sergio Pardilla (MTN/Qhubeka) manteve a liderança ex equo com Rui Sousa (Efapel/Glassdrive).

“O mais importante é que estamos mais um dia de amarelo. Tivemos muitas dificuldades durante a etapa. Esteve muito calor, mas se não fosse assim não era a Volta a Portugal”, confessou Sergio Pardilla, o líder da classificação geral individual.

Depois de uma primeira ameaça na 1ª etapa, desta vez em Castelo Branco, Maxime Daniel, de 22 anos, não vacilou e bateu sobre a meta Andrea Piechele (Ceramica Flaminia/Fondriest) e Fábio Silvestre (Leopard/Trek).

Depois do triunfo, o francês explicou que “tinha como objectivo vencer esta etapa e a estratégia foi construída durante o percurso, nomeadamente com a presença da equipa na fuga do dia. O trabalho foi formidável na forma como preparamos o sprint final.”

 

A fuga do dia

Cumprido o dia de descanso, a 6ª etapa partiu da Sertã em direção a Castelo Branco. Estavam percorridos 12 quilómetros e já pedalava isolado o quinteto que protagonizou a escapada do dia.

Entre os corredores mais adiantados estiveram dois portugueses, Amaro Antunes (Ceramica Flaminia/Fondriest) e André Mourato (LA Alumínios/Antarte).

No grupo também seguia o chileno do Louletano/Dunas Douradas, Carlos Oyarzun, Jean-Lou Paiani (Sojasun) e Pavel Kochetkov (Rusvelo). Estes últimos, um francês e um russo, foram os últimos resistentes da fuga.

A dois quilómetros do fim, após perseguição feroz do pelotão comandado pela Caja Rural, o bloco preparou-se para atacar a reta da meta.

No empedrado da Avenida Nuno Álvares, em Castelo Branco, onde no passado se concluíram tantos e empolgantes finais de etapa da Volta, foi mais rápido Maxime Daniel (Sojasun) que faz o primeiro ano como profissional.

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