Administração do Hospital de Faro anunciou fim das macas nos corredores das Urgências

O Hospital de Faro (HDF) deixou de ter macas nos corredores do serviço de Urgências, garantiu a unidade hospitalar algarvia. […]

O Hospital de Faro (HDF) deixou de ter macas nos corredores do serviço de Urgências, garantiu a unidade hospitalar algarvia. «O compromisso assumido há um ano atrás pelo Conselho de Administração, liderado pelo Dr. Pedro Nunes, foi plenamente concretizado esta tarde com a entrada em funcionamento das instalações da Área de Decisão Clínica», assegurou o hospital numa nota de imprensa enviada esta sexta-feira às redações.

O serviço nomeado é «um espaço totalmente novo, criado de raiz e projetado para garantir melhores condições de tratamento e acolhimento dos doentes, ditando deste modo o final da imagem negativa que durante anos tem estigmatizado esta instituição de saúde».

«As obras de ampliação do serviço que agora se concretizam, e que decorreram no prazo escrupulosamente cumprido de 45 dias, correspondem a um acréscimo de 560 metros quadrados (m2), os quais, somados aos atuais 1180m2 do Serviço de Urgência Geral, garantem uma Área de Decisão Clínica destinada a acolher e acomodar num espaço totalmente novo os doentes que, após passarem pela triagem de enfermagem e pela observação médica, aguardam o resultado de exames complementares de diagnóstico, a observação de especialistas ou, eventualmente, a transferência para um serviço de internamento», explicou a unidade de saúde.

A Área de Decisão Clínica tem «capacidade de 26 camas, com possibilidade de individualização, às quais se somarão 9 postos de tratamento em cadeirões, que se poderão alargar a 12 em caso de necessidade, para os doentes que tenham que receber outro tipo de cuidados, como transfusões, aerossóis ou injetáveis, estando asseguradas as melhores condições de conforto».

«O doente agudo verá desta forma aperfeiçoados os seus circuitos de passagem e acomodação, procedendo-se de igual modo a uma redistribuição dos recursos humanos afetos ao Serviço, com a consequente reorganização do trabalho, numa ótica mais funcional, em conceito de equipa e focalizada no doente», ilustrou o HDF.

As condições melhoram para o doente agudo, mas também para os doentes menos urgentes. «A construção desta área de decisão clínica permite uma redistribuição mais eficaz dos espaços e a possibilidade de intervenção noutras áreas, como é o caso do balcão de enfermagem e do balcão de observação médica que vai dispor de 5 postos de observação individualizados e mais amplos», disse.

«Outra das alterações que agora vai ser possível concretizar é a deslocalização da Sala de Observações que será integrada na área de Decisão Clínica, libertando assim espaço para a instalação de uma Sala de Trauma, pela qual passarão todos os doentes politraumatizados e que funcionará em plena articulação com a Sala de Reanimação», acrescentou o Hospital.

Para levar a cabo esta obra, o Hospital de Faro investiu 600 mil euros, e não houve, «qualquer derrapagem financeira, nem necessidade de financiamento suplementar em relação ao orçamento do hospital». Ou seja, esta foi uma obra financiada inteiramente pelo orçamento do hospital.

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