Casa João Lúcio promove visitas e workshops

A Casa João Lúcio/ Ecoteca, em Olhão promove, neste mês de dezembro, várias visitas guiadas ao espaço onde viveu João […]

A Casa João Lúcio/ Ecoteca, em Olhão promove, neste mês de dezembro, várias visitas guiadas ao espaço onde viveu João Lúcio, ilustre olhanense, realizando ainda alguns workshops para públicos específicos, como aconteceu esta semana com um grupo de alunos da Universidade Sénior de Olhão, que assistiram a uma apresentação sobre cágados pelo biólogo Bruno Martins.

Entre as diversas atividades ali realizadas, para além desta iniciativa levada a cabo na tarde de quarta-feira, 5 de dezembro, a Casa João Lúcio recebeu no dia 4 de dezembro os alunos da Escola EB 2,3 Paula Nogueira, que visitaram esta emblemática casa e as exposições ali patentes e acolherá nos dias 17 e 18 deste mês as crianças que participam nos Campos de Férias de Natal do Município de Olhão. A 27 de dezembro, a Casa João Lúcio acolhe ainda um Kids Meeting durante todo o dia, com visita guiada à casa e às exposições.

Os cerca de 30 alunos da Universidade Sénior de Olhão, que participaram esta semana no workshop “Salvar os Nossos Cágados” mostraram bastante interesse nas explicações dadas pelo biólogo Bruno Martins, que é bolseiro da Universidade do Porto através do projeto Life Trachemis e está a estudar a comunidade de tartarugas nalgumas das lagoas da zona da Ria Formosa, para tentar salvá-las e preservá-las, em detrimento de outras que constituem autênticas pragas.

Os ensinamentos, garantiram os espetadores desta atividade, “foram muito proveitosos”. Os seniores olhanenses ouviram o biólogo explicar, por exemplo, quais são as duas espécies de cágados portugueses: o mediterrânico (só existem na Península Ibérica, mas apesar disso a sua extinção, atualmente, é pouco preocupante) e o cágado de carapaça estriada (existe na Europa, mas em muito pouca quantidade, como tal já se fazem criações em cativeiro, porque estão ameaçadas de extinção).

Para além destas, existe a tartaruga da Florida, que pode ser três vezes maior que as espécies portuguesas e podem tornar-se autênticas pragas, sobretudo porque as pessoas compram (é ilegal vender estes animais nas lojas) estes répteis enquanto são pequeninos e depois quando crescem libertam-nos na natureza, o que causa verdadeiros problemas a outras espécies devido à sua fácil reprodução, comendo peixes, plantas aquáticas, anfíbios, répteis e até as nossas tartarugas pequenas.

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