Zoo de Lagos acolheu um Ocelote e aumenta número de felinos

O Zoo de Lagos juntou um Ocelote, um felino endémico das florestas da América Latina e sul dos Estados Unidos, […]

O Zoo de Lagos juntou um Ocelote, um felino endémico das florestas da América Latina e sul dos Estados Unidos, ao seu lote de inquilinos. Também conhecido por gato-do-mato, por se assemelhar a um gato doméstico, este animal já pode ser observado no Zoo situado em Bensafrim.

«De hábitos noturnos, o Ocelote passa a maior parte do tempo a dormir nos ramos das árvores ou escondido na vegetação. E esta espécie de felino vive aos pares, o que é muito raro de ver entre estes animais», revelou o Zoo de Lagos.

«Alimentam-se de mamíferos pequenos e médios, como roedores, macacos, morcegos e outros. Come também lagartos, cobras e ovos de tartarugas. Caça aves, e alguns são bons pescadores. Mede entre 65 centímetros e um metro de comprimento, fora a cauda, que pode chegar a 45 centímetros. Pesa entre 8 e 16 quilos», acrescentou.

Atualmente, este felino está a desaparecer, não só devido à caça, dado que a pele do Ocelote é muito procurada, mas também porque há um mercado negro de comercialização estes animais, pois há quem queira ter um exemplar desta espécie em casa «como animal exótico de estimação».

Um ocelote pode viver até 20 anos em cativeiro, sendo que a esperança de vida no seu habitat natural poderá ser menor. A cada ninhada do Leopardus pardalis, nome científico do Ocelote, pode ter de uma a quatro crias.

 

Entra um Ocelote, sai um Lémure

 

Um dos Lémures Vermelhos do Zoo de Lagos, nascido nesta infraestrutura, vai mudar-se para Espanha, mais concretamente para o parque «Faunia», em Madrid. Uma cedência feita ao abrigo de um programa de conservação de espécies em vias de extinção, que terá hoje lugar.

Em Madrid, o jovem Lémure algarvio vai juntar-se a outra família de Lémures Vermelhos. Atualmente, há mais de 200 indivíduos desta espécie de primatas em 42 Zoos de todo o mundo, segundo o Zoo de Lagos. A troca de exemplares entre parques é normal, de modo a evitar a consanguinidade.

Em media estes animais medem cerca de 56 centímetros e podem viver até aos 27 anos. Esta espécie só se encontra no nordeste de Madagáscar. Está em sério risco de extinção. Embora o seu estado no habitat natural não seja totalmente conhecido, estudos recentes mostram que tem havido um grande declínio destes animais no estado selvagem», revelou.

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