A adesão dos médicos do Hospital de Faro à greve está «bem acima dos 80%», garante Clara Pires, delegada sindical do Sindicato Independente dos Médicos.
Neste hospital, apesar de a Urgência estar a funcionar normalmente, apesar de apenas com o número de médicos habitual ao fim de semana, assegurando assim os serviços mínimos, o serviço de consultas externas está quase paralisado.
Ao que o Sul Informação apurou, apenas dois médicos estavam a dar consulta, no Hospital de Faro, esta manhã.
Os médicos cumprem esta quarta-feira o primeiro de dois dias de greve, durante os quais os serviços públicos de saúde vão funcionar como se fosse fim de semana ou feriado, num protesto promovido por dois sindicatos – Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) – e apoiado pela Ordem.
Na base deste protesto estão 20 reivindicações dos clínicos, sendo a mais polémica o fim do concurso de aquisição de serviços médicos.
No pré-aviso de greve, os sindicatos recusam “as múltiplas e graves medidas governamentais de restrição no acesso aos cuidados de saúde”.
Os clínicos identificam como um dos objetivos deste protesto a defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Comentários