O ciclista algarvio Ricardo Mestre é candidato à vitória na 35.ª edição do Grande Prémio Internacional de Torres Vedras – Troféu Joaquim Agostinho, que vai disputar-se entre 12 e 15 de julho.
Mestre foi o vencedor da edição de 2011, conquistando, semanas depois, a Volta a Portugal. É que esta prova é uma excelente corrida de preparação e de avaliação de forma com vista à Volta a Portugal.
O Grande Prémio Internacional de Torres Vedras – Troféu Joaquim Agostinho, que é uma iniciativa da UDO – União Desportiva do Oeste, com o apoio da Câmara Municipal de Torres Vedras, propõe este ani um percurso bastante acidentado, com a corrida a acabar no Parque Eólico da Carvoeira, uma dura contagem de montanha de segunda categoria.
Apesar de as etapas deste ano terem uma configuração idêntica às tiradas das edições anteriores da prova, a sua distribuição, completamente diferente, promete agitar o pelotão, obrigando os corredores e os diretores-desportivos a adotarem táticas diferentes se quiserem levar para casa a camisola amarela final.
A corrida inicia-se com um prólogo vespertino de 8 quilómetros, em sistema de contra-relógio individual, que vai usar parte do traçado do tradicional Circuito de Torres Vedras, incluindo a subida à Serra da Vila.
A primeira etapa em linha é também a mais extensa, 184 quilómetros desde Manique do Intendente até ao Vimeiro, com a meta instalada após a curta mas exigente subida para o monumento à Batalha do Vimeiro.
As dez voltas ao Circuito de Torres Vedras, totalizando cem quilómetros, constituem o cardápio desportivo da segunda etapa. Deslocado do último para o penúltimo dia de prova, o Circuito pode revelar-se mais decisivo do que tem sido, isto porque nenhuma equipa poderá dar-se ao luxo de bloquear a corrida, desgastando até à desistência os homens de trabalho, para impedir o sucesso dos ataques na serra da Vila.
Esta edição da tradicional competição do Oeste vai encerrar com uma ligação de 169 quilómetros entre Atouguia da Baleia e o Parque Eólico da Carvoeira.
Trata-se da etapa-rainha, que inclui uma contagem de montanha de primeira categoria no Montejunto e três prémios de montanha de terceira categoria, antes da ascensão para a meta, curta mas íngreme, a merecer a catalogação de contagem de montanha de segunda categoria.
Vão participar 18 equipas, provenientes de seis diferentes países. Destacam-se os blocos portugueses, com as quatro formações continentais – Carmim-Prio-Tavira, Efapel-Glassdrive, LA Alumínios-Antarte e Onda-Boavista – e sete equipas de clube – ASC/KTM/Vitória, CC José Maria Nicolau, Liberty Seguros/Feira/Specialized, Louletano/Dunas Douradas, Maia, Mortágua e OFM-Valongo. Do estrangeiro chegam as espanholas Caja Rural e Orbea, a Seleção da Argentina, a russa Lokophinkx, a britânica Endura Racing e as gregas Gios Deyser-Leon Kastro e SP Tableware.
Camisolas Oficiais:
Camisola Amarela: Liberty Seguros
Camisola Azul: Bretescar
Camisola Cinza: Joaquim Agostinho
Camisola Branca: Torres Vedras
Camisola Laranja: IPDJ – Instituto Português do Desporto e Juventude
1.º Memorial Joaquim Agostinho, 14 julho
No âmbito do programa do GP Internacional de Ciclismo de Torres Vedras realiza-se no sábado, 14 de Julho, o 1.º Memorial Joaquim Agostinho. Trata-se de um evento da responsabilidade organizativa da Fullsport, com a colaboração da UDO – União Desportiva do Oeste, da Federação Portuguesa de Ciclismo e da Câmara Municipal de Torres Vedras.
Consiste numa prova com duas componentes: passeio (61kms) e competição (27kms), ou seja uma parte do percurso é efetuado com velocidade controlada e moderada mas os últimos 20% serão em andamento livre, após ser dada a Partida lançada.
O Monumento de homenagem a Joaquim Agostinho será o local de partida (9h15) e de chegada 12h30 passando o itinerário por: Casalinhos Alfaiata, Silveira, Brejenjas, Vimeiro, Praia Santa Rita, Santa Cruz, Silveira, S. Pedro Cadeira, Bonabal, Carvalhal, Torres Vedras.
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