A Câmara Municipal de Monchique aprovou esta semana, por unanimidade, um «voto de louvor e reconhecimento» a Carlos Tuta, presidente da autarquia durante quase 30 anos e atual vereador da oposição, eleito pelo PS, que recentemente pediu a suspensão do seu mandato.
O voto de louvor foi votado sob proposta de Rui André, atual presidente da Câmara Municipal e eleito pelo PSD.
O voto de louvor teve por base «que existem personalidades que pelo seu prestígio, cargo ou ação para com a comunidade sejam considerados dignos de distinção», que a ação do Homem, enquanto elemento social deve ser respeitada e honrada quando exista justificação para o efeito, tendo o Executivo Municipal de observar estas situações e honrar quem se distinga pelo seu percurso de vida ao serviço da comunidade, independentemente da sua opção político-partidária» e que «Carlos Alberto dos Santos Tuta é um destes Homens, tendo dado a este Concelho uma vida de participação e um exemplo de cidadania, assumindo mesmo os destinos da Autarquia por quase três décadas».
O voto salienta ainda que Carlos Tuta «granjeou grande prestígio em Monchique e até na região onde estamos inseridos», «teve uma ação importante na promoção deste Concelho, das suas gentes e produtos», tendo «com empenho e dedicação, e porque não, com paixão», assumido «um papel decisivo no contributo para a preparação do Concelho para as gerações de hoje, sempre com a disponibilidade e participação da sua pessoa neste ato».
O voto de louvor considera também que o antigo presidente da Câmara de Monchique «tem um currículo imenso de serviços e préstimos a este Concelho que não pode deixar de ser homenageado», sendo considerado como um «exemplo raro na Democracia Portuguesa», já que assumiu «o cargo de Vereador sem Pelouros, após sucessivos mandatos enquanto Presidente de Câmara Municipal, contribuindo com a sua experiência nas decisões tomadas pelo atual Executivo».
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