Raquel Peters & Os Alma dão concerto em Mértola (com vídeo)

O Cine-Teatro Marques Duque, em Mértola, recebe no dia 10 de dezembro, às 21h30, o espetáculo de Raquel Peters & […]

O Cine-Teatro Marques Duque, em Mértola, recebe no dia 10 de dezembro, às 21h30, o espetáculo de Raquel Peters & Os Alma.

O projeto musical que dá pelo nome de “Raquel Peters & os Alma” nasceu no âmbito da candidatura do Fado a património da Unesco e tal como referenciam alguns nomes deste padrão musical, para o bem interpretar, é essencial uma voz bonita, tal como a de Raquel Peters que paralelamente à formação musical clássica iniciada no Conservatório, passou a cantar um pouco por toda a região, e em concursos.

Em 2001 surge o primeiro convite além fronteira e parte para o Brasil. Seguiram-se Cabo Verde, Espanha, França, Luxemburgo, Açores e Madeira.

Em 2004 participa na compilação “Divas do Fado Novo” ao lado de nomes como Cristina Branco, Ana Sofia Varela, Kátia Guerreiro e Mísia.

Em Dezembro de 2005, vence a 54ª Grande Noite do Fado em Lisboa. Surge então convite para digressão na Austrália.

Em 2009, celebra o Dia de Camões e das Comunidades Portuguesas num concerto em Itália, na cidade de Florença, a convite da EUROFOR. Percorre o caminho do Fado, sempre com o encantamento do primeiro canto, a sua boa dicção e o saber dividir o verso, e o compasso fê-la criar um estilo próprio, remetendo para este projeto toda a força e talento de uma grande fadista.

O projeto contraria a ideia de um “novo fado”, mas defende que há uma evolução natural e novas abordagens. Além disto, comparativamente ao futuro deste estilo, as interpretações revelam um cariz muito “nosso” e imortal, estando arreigadas ao povo português.

Raquel Peters & os Alma encontram nas particularidades de cada um dos elementos, melodias e origens que transmitem ao público uma sonoridade diferente mas alicerçada no mais profundo tradicionalismo do Fado.

Começando por salientar o violinista, Laurentiu Zapcirioiu, concertino adjunto da Orquestra do Algarve e de origem romena, ou mesmo, o guitarrista clássico Rui Martins, que fez todo um percurso musical em França.

Carlos Amarelinho, compositor dos excelentes arranjos musicais e saxofonista, assim como o trompetista Ricardo Carvalho que também fez todo o seu percurso com base em formação clássica. Mais tarde junta-se a este projeto o percussionista Diogo Carvalho, estudante da Escola Superior de Música da Metropolitana, trazendo consigo o timbre de instrumentos como a marimba e o vibrafone, que enriquecem em muito toda a harmonia e homogeneidade de sons.

 

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