Universidade do Algarve adere à Greve Geral de amanhã

Professores, investigadores, trabalhadores não docentes e até estudantes da Universidade do Algarve vão amanhã aderir à Greve Geral, estando prevista […]

Professores, investigadores, trabalhadores não docentes e até estudantes da Universidade do Algarve vão amanhã aderir à Greve Geral, estando prevista uma concentração-plenário na porta nascente do Campus de Gambelas, às 10h00 do dia 24 de novembro.

Os três sindicatos mais representativos dos trabalhadores docentes e não docentes da UAlg apelam conjuntamente à greve: o STFPSA, Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Sul e Açores, o SPZS-FENPROF, Sindicato dos Professores da Zona Sul, Federação Nacional de Professores, e ainda o SNESup, Sindicato Nacional do Ensino Superior, Associação Sindical de Investigadores e Docentes.

Os sindicatos manifestam-se «solidários com todos os trabalhadores por conta de outrem que vêm sendo vítimas de uma estratégia concertada de desvalorização do trabalho por via da diminuição dos seus custos» e ainda «confrontados com os ataques ao sistema de ensino superior e de investigação públicos, somos chamados a participar ativamente nesta greve, pois a nossa participação é um sinal claro de que não cruzamos os braços nem nos conformamos com a perda acumulada de mais de 20% nas remunerações e o congelamento das carreiras, promoções e progressões; o subfinanciamento crónico do ensino superior e os ataques sucessivos à sua autonomia; a depreciação sistemática dos funcionários públicos e o caminho de degradação e privatização dos serviços públicos».

Os sindicatos denunciam também «o ataque ao poder aquisitivo das famílias e o aumento galopante do desemprego, conjugados com os cortes na Ação Social Escolar, constituem o maior ataque dos últimos 30 anos à garantia da universalidade do acesso ao ensino superior. Estão de volta os tempos em que o acesso à Universidade é condicionado pelo extrato económico das famílias dos estudantes».

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