A escola EB 2,3 João da Rosa, de Olhão, está a desafiar os seus alunos a colocar-se na pele dos refugiados. A escola olhanense aderiu à iniciativa «E se fosse eu? Fazer a mochila e partir», um exercício de «sensibilização, mobilização e educação para a cidadania, que pretende demonstrar às crianças e aos jovens as dificuldades pelas quais os refugiados passam para fugir da guerra».
Esta é uma iniciativa da Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR), do Alto Comissariado para as Migrações e do Conselho Nacional de Juventude (CNJ) e da Direção-Geral da Educação (DGE)que está a ser promovida em escolas de todo o país.
Na escola de Olhão, como nas demais que aderiram a esta ação, serão dinamizadas diversas atividades, logo pela manhã desta quarta-feira. Mas os alunos já estão a preparar-se há dias, já que foram desafiados a levar para a escola, nas suas mochilas, «os bens que transportariam se estivessem no lugar de um refugiado (através de imagens ou, se possível, em formato físico), devendo depois partilhar a razão das suas escolhas», segundo a DGE.
«Pretende-se que a ação decorra em todas as escolas através de uma sessão no dia 6 de Abril, ao primeiro tempo da manhã em todo o país, na qual será exibido um vídeo, mostrando o pouco que os refugiados transportam consigo», acrescentou.
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