Luís Brito: melhorar resultados da equipa portuguesa de Extreme Sailing é «questão de tempo»

O 8º e último lugar obtido na 1ª etapa do circuito mundial de vela Extreme Sailing Series, disputada em Muscat […]

Sail Portugal_Muscat_1O 8º e último lugar obtido na 1ª etapa do circuito mundial de vela Extreme Sailing Series, disputada em Muscat (Omã), entre 16 e 19 de Março, não desanima a equipa portuguesa Sail Portugal, que integra o velejador algarvio Luís Brito.

«Os resultados não refletem aquilo que foi a nossa evolução. Falta algum tempo para os resultados aparecerem», disse o portimonense Luís Brito, em declarações ao site Swell Algarve.

É que a equipa portuguesa, que entra pela primeira vez nesta competição e que tem como skipper o três vezes olímpico Diogo Cayolla, só se conheceu nas vésperas desta primeira etapa e apenas um dos elementos da tripulação, Javier de la Plaza (Javi), 1º trimmer conhecia a embarcação, um catamarã GC32.

Ainda assim, no penúltimo dia desta primeira etapa, a equipa do Sail Portugal foi 2ª numa das quatro regatas realizadas. No final, o leme Diogo Cayolla manifestava-se satisfeito com a prestação da equipa na sua estreia nas Extreme Sailing Series: «penso que a nossa manobra e a forma como levamos o barco têm vindo a melhorar e isso notou-se hoje. Estou a gostar, mais do que supunha, de navegar nestes barcos. O foiling, no início da semana, foi espetacular, mas mesmo com vento fraco é possível fazer boas regatas».

Luís Brito
Luís Brito, mesmo em prova, não larga o boné da Vela Solidária

Nick Crabtree, diretor da equipa Sail Portugal, salientou: «estamos muito satisfeitos com a evolução da equipa ao longo destes quatro dias. Nós sabemos onde e como temos de melhorar e vamos trabalhar com o objetivo de sermos mais consistentes nas próximas etapas».

«Equipas novas como a nossa levam sempre tempo a ser afinadas. Isto é apenas o início da grande aventura que é o Sail Portugal», acrescentou Crabtree.

A próxima etapa do circuito Extreme Sailing Series está marcada para Qingdao, na China, entre 29 de Abril e 2 de Maio. Com 8 etapas em três continentes, a prova fará escala em Lisboa, de 6 a 9 de Outubro, passando ainda por Cardiff (País de Gales/Reino Unido), Hamburgo (Alemanha), São Petersburgo (Rússia), Istambul (Turquia) e Austrália.

Luís Brito, velejador de Portimão, tem 37 anos e já foi olímpico na classe Tornado, tendo andado três anos, de 2009 a 2011, na World Match Racing Tour. Em Portimão, fundou e coordena o projeto Vela Solidária.

No final do ano passado, integrou uma das tripulações que disputou a Rolex Sidney Hobart Yatch Race, considerada uma das regatas mais duras do mundo.

A equipa portuguesa, que tem o olímpico Diogo Cayolla como skipper, integra ainda o espanhol Javier de la Plaza (1º trimmer), Bernardo Freitas (headsail trimmer), Luís Brito (floater) e o neozelandês Winston MacFarlane (bowman).

A equipa integra ainda, em terra, Nuno Barreto (treinador) e Gil Conde (preparador do barco).

 

Sail Portugal_Muscat_5

Calendário:
16-19 de Março – Muscat, Omã
29 Abril-2 Maio – Qingdao, China
23-26 Junho – Cardiff (País de Gales/Reino Unido)
28-31 Julho – Hamburgo (Alemanha)
1-4 Setembro – São Petersburgo (Rússia)
22-25 Setembro – Istambul (Turquia)
6-9 Outubro – Lisboa (Portugal)
8-11 Dezembro – Austrália (local a designar)

 

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