Intoxicados no Street Food Festival querem que Ministro da Saúde abra inquérito

Os infetados e familiares de pessoas infetadas pela bactéria salmonella no Street Food Festival, em Portimão, querem que seja aberto um […]

streetfoodOs infetados e familiares de pessoas infetadas pela bactéria salmonella no Street Food Festival, em Portimão, querem que seja aberto um inquérito para averiguar o que «efetivamente aconteceu» e para apurar responsabilidades.

Num abaixo assinado enviado ao Ministro da Saúde Paulo Macedo, os afetados criticam a ação da Delegação de Saúde do Algarve que, alegam, depois de ter conhecimento que havia pessoas intoxicadas, não encerrou o estabelecimento que estava a servir carne contaminada [Mr. Pig], o que levou à contaminação de mais consumidores. 

A atuação da Delegada de Saúde Pública dos Centros de Saúde do Barlavento, Filomena Agostinho, que esteve no local na noite de 30 de julho, e que, não encontrando «nada de anormal com os alimentos que estavam a ser servidos», pediu análises laboratoriais, que vieram a confirmar a presença de salmonella na carne de porco e frango, é alvo de críticas.

Para os signatários, «a Autoridade de Saúde, perante um surto que era conhecido pelas entidades hospitalares às 23h00 do dia 30 de julho, e perante um estado de alarme social, deslocou-se ao local que era claramente identificado como a origem do foco e… não detetou nada de anormal com os alimentos que estavam a ser servidos (!), limitando-se a recolher amostras, cujo resultado se antecipava desde logo que só seria conhecido para lá da data de encerramento do evento».

«Em resultado deste comportamento das autoridades, nos dias seguintes e paulatinamente, todos os serviços hospitalares da região continuaram a ser inundados de doentes que apresentavam os mesmos sintomas, resultantes das mesmas causas», acrescenta o abaixo-assinado.

Os abaixo assinados consideram ainda que «o sistema de saúde nacional, que visa proteger os cidadãos, não funcionou», e que «se na situação que se descreveu tudo correu de acordo com as competências de cada entidade, então é claramente necessário que se alterem estas competências».

 

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