O estado do tempo deverá agravar-se entre as 9 e as 20 horas desta sexta-feira, no litoral Sul, alertou aComando Nacional de Operações de Socorro (CNOS) da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).
Além de «precipitação localmente intensa, que poderá ultrapassar os 10 mm (10 litros/m2) por um período de 3 horas», eventualmente acompanhada de queda de granizo, são ainda esperadas rajadas de 60 a 100 quilómetros por hora e «fenómenos extremos de vento».
A ANPC indica que a partir de amanhã, sábado, dia 18, deverá haver um gradual desagravamento das condições meteorológicas no Sul.
A ANPC informa, na sua página na Internet, que, face à previsão de mau tempo pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), foi emitido um alerta amarelo, que prevê «ocorrência de fenómenos, que não sendo invulgares, podem representar um dano potencial para pessoas e bens».
O alerta amarelo «pressupõe também um incremento da monitorização e a intensificação, por parte do dispositivo de resposta, de ações preparatórias para eventuais intervenções».
O alerta amarelo dirige-se a todo o Portugal Continental. Assim, prevê-se queda de neve à cota 800-1000m, nas serras do Gerês, Montesinho, Alvão, Montemuro e Estrela, com maior intensidade durante o período desde as 00h00 de hoje até às 20h00 de amanhã.
Haverá igualmente agitação marítima forte, com ondulação a variar entre os 5-7m na costa ocidental, podendo o pico máximo ser temporariamente de 10m, a norte do cabo Carvoeiro.
No Litoral Norte – Centro (00h-09h de dia 17 de janeiro), a previsão aponta igualmente para precipitação localmente intensa (>10mm/3h) acompanhada de queda de granizo, rajadas fortes podendo variar entre os 60-100km/h, sendo expectável a ocorrência de fenómenos extremos de vento.
Entretanto, o IPMA colocou também toda a costa ocidental, incluindo a do Algarve e Alentejo, sob Aviso Laranja, o segundo mais grave de uma escala de quatro, devido à agitação marítima, a partir do meio dia de hoje e até pelo menos à mesma hora de amanhã, sábado. Prevêem-se, na costa ocidental, ondas de noroeste com 5 a 6 metros de altura significativa, sendo 6 a 7 metros durante a noite e início da manhã de dia 18.
A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) lembra que, com estas condições climatéricas, o piso rodoviário pode estar escorregadio e se formam lençóis de água, há perigo de cheias rápidas em meio urbano, transbordo de linhas de água, acidentes na orla costeira e queda de árvores e ramos, entre outros.
Os cidadãos devem, por isso, tentar antecipar ao máximo estas situações, para evitar acidentes. «O papel dos familiares, amigos e vizinhos é especialmente importante para manter a vigilância relativamente a eventuais situações de emergência e alerta das autoridades (Bombeiros, Forças de Segurança, etc.)», acrescenta a Proteção Civil.
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