Polícia britânica está em Portugal para manter informada família de Madeleine McCann

O responsável agradeceu «à Polícia Judiciária e ao Bundeskriminalamt» por permitirem à polícia britânica estar presente

Foto: arquivo

A polícia britânica confirmou esta terça-feira ter agentes presentes em Portugal para assistir às buscas relacionadas com o desaparecimento de Madeleine McCann e manter a família informada. 

O Inspetor-Chefe da Polícia Metropolitana de Londres, Mark Cranwell, revelou que a força «continua a trabalhar e a apoiar os seus colegas em Portugal e na Alemanha, nas suas investigações sobre o desaparecimento de Madeleine McCann».

O responsável agradeceu «à Polícia Judiciária e ao Bundeskriminalamt» por permitirem à polícia britânica «estar presente enquanto o seu trabalho está a decorrer, para que possa informar a família da Madeleine de quaisquer desenvolvimentos».

Buscas relacionadas com o desaparecimento de Madeleine McCann há 16 anos começaram esta manhã na barragem do Arade, em Silves, envolvendo dezenas de agentes.

As buscas estão ser realizadas pela Polícia Judiciária e acompanhadas por autoridades alemãs e inglesas, na sequência de uma Decisão Europeia de Investigação (as antigas cartas rogatórias) dirigida pelas autoridades da Alemanha a Portugal.

O local terá sido identificado como sendo frequentado por Christian Brueckner, o qual os investigadores alemães têm vindo, desde 2020, a apontar como o principal suspeito do desaparecimento e alegado homicídio da criança britânica.

Madeleine McCann desapareceu em 3 de Maio de 2007, pouco antes de completar o seu quarto aniversário, quando passava férias com os pais e irmãos na Praia da Luz.

Christian Brueckner, 45 anos, está a cumprir pena em Kiel (Alemanha) por outro crime. Foi também acusado em outubro do ano passado pela justiça alemã de três crimes de violação e dois de abusos sexuais de crianças em território português, alegadamente cometidos entre 2000 e 2017.

O suspeito negou qualquer envolvimento no caso.

A polícia britânica mantém desde 2011 uma investigação aberta, intitulada “Operação Grange”, financiada pelo Ministério do Interior e que já terá custado cerca de 13 milhões de libras (15 milhões de euros no câmbio atual).

 



Comentários

pub