Camas de convalescença fechadas em Faro vão abrir em Loulé

As 20 camas de convalescença que fecharam em agosto no Hospital de Faro vão abrir em janeiro no antigo Centro […]

As 20 camas de convalescença que fecharam em agosto no Hospital de Faro vão abrir em janeiro no antigo Centro de Saúde de Loulé, anunciou Martins dos Santos, presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve, em declarações ao Sul Informação.

O responsável pela ARS algarvia acrescentou que o fecho dessas 20 camas de convalescença em Faro permitiu «reaproveitar esse espaço para acabar de vez com as camas de internamento que havia nos corredores de serviços do Hospital de Faro, como Cirurgia, Ortopedia, Medicina I e II». Isso permitiu, salientou, «uma incomparável humanização e nível de cuidados prestados» aos doentes internados em Faro.

Isso mesmo tinha sido anunciado ainda em agosto, aquando da visita do ministro Paulo Macedo ao principal hospital algarvio e a Loulé. «Na altura, o presidente da Câmara Dr. Seruca Emídio perguntou o que iria ser feito ao internamento em Loulé e o senhor ministro deu-me a palavra, tendo eu explicado que a Rede de Cuidados Continuados previa o regresso das 20 camas de convalescença a Loulé, como já tinham existido antes», disse ainda Martins dos Santos.

O presidente da ARS estranha, por isso, a «oportunidade» do comunicado do PS/Algarve, que hoje contestou o fecho das 20 camas de convalescença no Hospital de Faro. No seu comunicado, os socialistas admitem só agora ter tido conhecimento de um facto que ocorreu no fim de agosto.

«Achei estranho surgir esta posição agora em dezembro, quando em agosto foi explicado o que iria acontecer», comentou Martins dos Santos, em declarações ao Sul Informação.

Explicando esta «fase de transição» de alguns meses, entre o fecho em agosto, no Hospital de Faro, e a previsível abertura em janeiro, em Loulé, Martins dos Santos recordou que a Rede de Cuidados Continuados é gerida em conjunto pela Saúde e pela Segurança Social, pelo que foi necessário conciliar ambos os setores. «Mas em janeiro, teremos de novo as 20 camas a funcionar», garantiu.

 

Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados no Algarve: 

– 28 ECCI: Centros de Saúde de Albufeira (1), Alcoutim (1), Faro (3), Lagoa (1), Lagos (2), Loulé (5), Monchique (1), Olhão (1), Portimão (3), S. Brás Alportel (1), Silves (3), Tavira (1), Vila do Bispo (1), Aljezur (1) e de Vila Real Stº Antº/Castro Marim (3);

– 1 Equipa Comunitária de Suporte em Cuidados Paliativos (ECSCP): ACES Sotavento – Centros de Saúde de Alcoutim/Castro Marim/ Vila Real Santo António/Tavira (1);

– 3 Unidades de Convalescença (UC): UC de Portimão (19), UC de Lagos (11) e UC AL-Vita (PTM) (30);

– 1 Unidade de Cuidados Paliativos (UCP): UCP de Portimão (10);

– 4 Unidades de Média Duração e Reabilitação (UMDR): UMDR de Portimão (26), UMDR de Tavira (20), UMDR de Olhão (28) e UMDR AL-Vita (PTM) (30);

– 8 Unidades de Longa Duração e Manutenção (ULDM): Vila Real St.º António (18), Albufeira (20), Silves (20), Estombar (32), Algoz (45), Faro (30), Loulé (21) e de St.ª Catarina Fte. Bispo (33).

Assim, os acordos existentes criaram 393 camas de internamento destinadas a cuidados continuados a pessoas idosas e dependentes, sendo 60 camas de convalescença, 10 camas de paliativos, 104 camas para internamentos de média duração e reabilitação e 219 camas para internamentos de longa duração e manutenção.

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