37 homens que estavam num barco de madeira, com 7 metros, a 47 milhas náuticas entre Vila Real de Santo António e Tavira, foram resgatados, esta manhã, pela Marinha Portuguesa.
O alerta chegou ao Centro de Coordenação de Busca e Salvamento de Lisboa, ao final do dia de ontem, «através de um navio mercante que navegava na área. De imediato, a Marinha destacou para o local a corveta António Eanes e as lanchas de fiscalização rápida Pégaso e Sagitário», explica a força, em comunicado.
Rocha Pacheco, comandante da Zona Marítima do Sul, adiantou ao Sul Informação que, «tirando um dos homens, que se queixou com dor no pé, aparentam estar todos bem».
Ainda assim, explicou, «estamos numa missão de busca e salvamento, uma vez que, ao contrário de outras situações que têm acontecido na costa do Algarve, estas pessoas, quando viram os navios da Marinha, pediram ajuda. Nesse sentido, foi prestada a assistência».
Segundo Rocha Pacheco, «nesta altura, ainda está a ser feito um levantamento da situação, nomeadamente em termos de identificação destas pessoas. Alegam ser estrangeiros, mas ainda é prematuro adiantar mais pormenores». No entanto, sabe-se que os homens serão «alegadamente oriundos do Norte de África».
Essa investigação sobre a origem destes 37 homens será um «trabalho policial que será feito, em colaboração, pela Polícia Marítima e pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras».
O navio da Marinha está a caminho do Ponto de Apoio Naval de Portimão, onde deve chegar esta tarde. Aí, o grupo de 37 homens irá fazer testes à Covid-19, sendo-lhes também garantida a assistência humanitária, «em particular as necessidades básicas de alimentação e assistência médica», esclareceu o SEF.
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