No final de Março, havia apenas menos 6 pessoas inscritas nos Centros de Emprego do Algarve do que no mês de Fevereiro, segundo os dados divulgados, esta terça-feira, 20 de Abril, pelo Instituto do Emprego e da Formação Profissional (IEFP).
De acordo com estes números, o Algarve tinha, no final do terceiro mês do ano, 33.453 desempregados registados nos serviços do IEFP. Apesar de a descida ser quase insignificante, contraria a tendência de subida nacional (+0,2%).
Já se a comparação for feita com o mesmo mês do ano passado, quando foi decretado o primeiro confinamento devido à pandemia, há, no Algarve, um aumento de 54,6% de desempregados inscritos (+11.817).
A manutenção do número de desempregados inscritos, em Março, nos centros de emprego algarvios, indicam que o recrutamento para o setor turístico, que costuma arrancar no mês de Fevereiro, tarda em arrancar em 2021, devido à incerteza causada pela pandemia.
Ainda assim, de acordo com os dados do IEFP, houve 397 ofertas de emprego, em Março, no Algarve, mais 131 do que no mês passado (+49,2%), a que não será alheio o início do processo de desconfinamento.
Comparando com outras regiões, a seguir ao Algarve, Lisboa e Vale do Tejo foi a que teve o segundo maior aumento de inscritos em relação a Março do ano passado, ficando-se pelos +40,7%. Já o Alentejo registou uma subida de 9,6%. A nível nacional, o acréscimo foi de 25,9%.
Por concelhos, Albufeira continua a ser o município do Algarve com o maior número de desempregados inscritos (6.467). Segue-se Portimão, com 5.437, e Loulé com 5.333 [ver gráfico].
De Fevereiro para Março, a oscilação entre desempregados inscritos por concelho não foi homogénea. Houve concelhos, como Albufeira, que até registaram uma diminuição, enquanto Portimão, Faro ou Loulé registaram aumentos.
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