O navio que teve ontem de ser auxiliado pela Autoridade Marítima, ao largo de Sagres, após ter tido um incêndio a bordo está «estável e não representa perigo» de poluição. Os seus tripulantes tentam, neste momento, resolver a avaria «pelos próprios meios», revelou ao Sul Informação o comandante Pedro Palma, capitão do Porto de Lagos.
Segundo o oficial da Marinha Portuguesa o navio mercante com cerca de 370 metros está fundeado numa zona mais abrigada, «sensivelmente à frente do Porto da Baleeira» e tem um rebocador junto a ele, «para o caso de ser preciso manobrar».
Neste momento o risco de haver qualquer tipo de acidente ambiental, nomeadamente derrame de combustível, «é mínimo».
Ainda assim, como revelou ontem a Autoridade Marítima nacional, a equipa de combate à poluição do mar sediada no Departamento Marítimo do Sul já foi ativada e encontra-se em prontidão, caso seja necessário atuar.
Mesmo com o expetável agravar da agitação marítima prevista pelo IPMA, o comandante Pedro Palma não antecipa problemas, «tendo em conta que a situação deverá piorar mais no Norte do país e o alerta é apenas relativo à costa Oeste, quando o navio está já na costa Sul».
A capitania do Porto de Lagos continuará a acompanhar de perto toda a operação – o próprio capitão do Porto está, esta manhã, no local – para se assegurar que tudo corre da melhor forma.
«Caso não consigam resolver a avaria pelos próprios meios, de modo a seguir viagem, o navio terá de ser levado para um porto, de modo a ser reparado», uma operação que é «da responsabilidade do armador».
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