O Município de Lagoa conseguiu reduzir em 22% o volume de água adquirida à empresa Águas do Algarve, para abastecimento público, no período de 1 a 17 do mês de março, comparativamente com o período homólogo de 2023, anunciou a autarquia.
Em valores reais, o volume fornecido em março de 2023 foi de 224.894 metros cúbicos e, em março 2024, foi de 176.091 metros cúbicos.
A informação foi confirmada pela entidade gestora do sistema em alta, a Águas do Algarve, no âmbito do Grupo de Trabalho III – Abastecimento Público, criado para fazer face à situação de alerta na região do Algarve por motivo de seca.
«Esta é a maior percentagem de redução alcançada desde que foram impostas as medidas no âmbito da Resolução do Conselho de Ministros n.º 26-A/2024, de 20 de fevereiro», acrescenta a Câmara lagoense.
Além das medidas impostas por essa Resolução, a Câmara de Lagoa recorda que «já vinha a tomar medidas, desde janeiro de 2023, em diversas áreas, tais como a rega dos espaços verdes municipais, na manutenção dos edifícios municipais e fontes decorativas, limpeza urbana, parque de máquinas e cedência de viaturas, mercados municipais, nas praias, no setor das águas e saneamento e em campanhas de sensibilização realizadas junto da população».
Por tudo isso, a autarquia afirma congratular-se com «a eficácia das medidas de resposta imediata para redução dos consumos e reforça que estão em curso no concelho investimentos e medidas estruturantes para tornar mais eficiente a gestão dos recursos hídricos e energéticos, sobretudo ao nível da renovação da rede de abastecimento e da instalação de equipamentos para controlo da pressão e das fugas de água».
A Câmara de Lagoa agradece ainda «a compreensão e colaboração de toda a população e, sobretudo, dos maiores consumidores, porque a crise da água no Algarve não dispensa ninguém».
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