Ryanair vai voar de Faro para Budapeste, Cracóvia, Marraquexe e Norwich este Verão

Companhia aérea anunciou 14 novas rotas para Portugal

Foto: Fabiana Saboya | Sul Informação (Arquivo)

A Ryanair vai lançar novas rotas a partir de Faro para Budapeste (Hungria), Cracóvia (Polónia), Marraquexe (Marrocos) e Norwich (Reino Unido) no próximo Verão, anunciou a companhia aérea irlandesa.

Estes quatro voos fazem parte das 14 novas rotas que a companhia aérea low cost anunciou para aeroportos portugueses, na quarta-feira.

Além dos voos a partir de Faro, a Ryanair anunciou ligações entre  Portugal e Alicante, Estocolmo, Belfast, Roma, Ibiza, Madrid, Pisa, Poznan e Tânger (x2).

Com esta aposta, a Ryanair vai passar a operar 170 rotas de e a partir do nosso país.

Outros números avançados pela companhia aérea são os do crescimento do tráfego para 13,5 milhões de passageiros por ano (+7%) e um total de 28 aeronaves baseadas no nosso país, o que representa um investimento de 3 mil milhões de euros.

A Ryanair «suporta 11.000 empregos, incluindo 1.000 empregos de pilotos, tripulação de cabine e engenheiros».

Na nota de imprensa onde anuncia a nova rota, a transportadora irlandesa voltou a criticar o aumento das taxas aplicado pela ANA Aeroportos no início do ano, que levou ao «encerramento da base da Ryanair em Ponta Delgada» e à «retirada de uma (de duas) aeronaves B737 da sua base na Madeira e cortes adicionais no Verão de 2024 em Faro e no Porto».

«No Aeroporto de Lisboa/Portela, onde há restrições de capacidade, as taxas da ANA aumentaram 17%, muito acima da inflação (2,3%). Esses aumentos de taxas de aeroporto do monopólio da ANA são impostos num momento em que a maioria dos aeroportos europeus está a reduzir as taxas para recuperar o tráfego pré-Covid e incentivar o crescimento. Estes aumentos de taxas de aeroporto acima da inflação apenas enriquecem o monopólio da ANA», acusam.

«A Ryanair também exige novamente que o Governo Português abra imediatamente o Aeroporto do Montijo e quebre o monopólio ANA/VINCI, trazendo a tão necessária concorrência, escolha e redução das tarifas para Lisboa», acrescentou a companhia aérea.

 

 



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