Sistema frontal associado à depressão Irene traz chuva, vento e agitação marítima

A partir do final da tarde de dia 16, terça-feira

Um sistema frontal associado à depressão Irene vai trazer chuva, vento e forte agitação marítima a Portugal continental e ao arquipélago da Madeira, anunciou hoje o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

O IPMA explica, que, no seguimento dos critérios de emissão estabelecidos, foi atribuído pela Meteo France (Serviço Meteorológico Francês), o nome IRENE a uma depressão que estava centrada em 32N 38W às 12UTC do dia 14 de janeiro (domingo).

Apesar de Portugal continental e o arquipélago da Madeira não serem diretamente afetados pela depressão, um sistema frontal a ela associado irá condicionar o
estado do tempo nestes territórios.

Assim, a partir do final da tarde de dia 16, terça-feira, no território do continente, a precipitação será persistente, podendo ser por vezes forte e acompanhada de trovoada, até ao final do dia 17, em especial nas regiões Norte e Centro.

O vento irá intensificar-se a partir da manhã do dia 16, soprando por vezes forte no litoral, com rajadas até 75 km/h, e nas terras altas, com rajadas até 85 km/h, podendo esta situação estender-se até ao final do dia 17.

Prevê-se também um aumento da agitação marítima, nos dias 17 e 18, com ondas de sudoeste com 4 a 5 metros em toda a costa.

Neste sentido, acrescenta o IPMA, já foram emitidos avisos de Precipitação, Rajada Máxima e Agitação Marítima de nível Amarelo.

A partir do dia 15, no arquipélago da Madeira, ocorrerão períodos de chuva ou aguaceiros, que serão por vezes fortes, em especial nas vertentes sul e terras altas da ilha da Madeira, no dia 16.

O vento irá intensificar-se no dia 16, soprando de sudoeste forte, com rajadas até 85 km/h, sendo forte a muito forte nas terras altas, com rajadas até 100 km/h.

O aumento da agitação marítima também será significativo, com ondas do quadrante oeste com 4 a 5 metros nos dias 16 e 17.

O IPMA acrescenta que «o vento e a agitação marítima fortes irão afetar as áreas marítimas de responsabilidade nacional», pelo que se aconselha prudência a quem anda no mar.

 

 



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