MAI insiste que Governo em gestão impede resposta às exigências da PSP e GNR

O governante disse que tem «todo o respeito» pelos cerca de 15 mil elementos da PSP e GNR

O ministro da Administração Interna insistiu esta quinta-feira, 25 de Janeiro, que, para já, é impossível responder ao que está a ser exigido pelas forças de segurança e anunciou que o PS quer encontrar-se com as estruturas sindicais no dia 29.

«Aquilo que foi afirmado pelo Governo é que, em gestão, não tínhamos condições para podermos dar resposta ao nível daquilo que está a ser exigido», disse José Luís Carneiro, em declarações aos jornalistas à margem de uma reunião informação dos ministros da União Europeia (UE) com a pasta da Administração Interna, em Bruxelas.

O governante acrescentou que tem «todo o respeito» pelos cerca de 15 mil elementos da PSP e GNR que na quarta-feira se manifestaram em Lisboa, exigindo melhores condições salariais e a equiparação do subsídio do risco à Polícia Judiciária.

«O direito à manifestação é um direito constitucionalmente consagrado», comentou acrescentando que ao longo dos últimos oito anos, durante os governos do socialista António Costa, foi possível «valorizar, dignificar a atividade policial» e que «é trabalho que deve continuar e, se possível, ser reforçado».

Questionado sobre a recusa por parte do primeiro-ministro em receber as estruturas sindicais, José Luís Carneiro não respondeu à questão, mas adiantou que o PS, o único partido que ainda não tinha respondido ao pedido de reunião com as estruturas sindicais da polícia, já pediu um encontro.

«A informação que tenho, que é público, foi de que teria sido feito um contacto com a plataforma [sindical] para poderem reunir no dia 29 deste mês [Janeiro]. Agora é no quadro dos programas eleitorais que os partidos políticos, se assim o entenderem, devem assumir os compromissos que sejam compatíveis com as possibilidades orçamentais do Estado», referiu.

 



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