AD/Algarve elege água como tema crucial da campanha

Lista reuniu-se com a Associação de Beneficiários do Plano de Rega do Sotavento Algarvio

Os candidatos da lista da AD pelo Algarve elegeram a água como tema crucial desta campanha e já se reuniram com a Associação de Beneficiários do Plano de Rega do Sotavento Algarvio «para aprofundar a problemática», anunciaram esta segunda-feira, 29 de Janeiro.

O cabeça de lista Miguel Pinto Luz e o número dois Cristóvão Norte falaram com Macário Correia, da direção da associação, e concluíram que «nas culturas algarvias grassa o desalento e nos últimos anos nada foi feito.

Para Pinto Luz, «o problema da seca é da maior relevância não só para o Algarve, mas para o país». Por isso, defende que «é importante discutir a situação, mas sobretudo as soluções».

«Não há mais tempo a perder, o Algarve e os algarvios assim o exigem», afirma em nota, referindo que «é necessário avançar com a construção da barragem da Foupana, projeto recuperado pelos regantes do Sotavento e que permitirá disponibilizar mais de 60hm³ de água para usos agrícolas nesta zona do Algarve».

Depois, considera que «é urgente fazer a ligação do Pomarão à Barragem de Odeleite e, ao mesmo tempo, resolver com medidas concretas o flagelo das brutais perdas nos sistemas urbanos que ultrapassam os 30 por cento na região».

A AD aproveitou ainda a reunião para fazer uma manifestação de repúdio «pelos brutais cortes no abastecimento de água impostos pelo Governo que afetam desproporcionadamente a Agricultura e hipotecam o seu futuro».

A esse propósito, Cristóvão Norte sublinha que «os agricultores querem trabalhar, não querem subsídios» e que «as soluções que deviam ser implementadas há mais de cinco anos têm mesmo de ser desbloqueadas».

O número dois da lista diz que a AD vai «concretizar o plano de eficiência hídrica e preparar a região para os próximos 20 anos».

Miguel Pinto Luz não tem, a este respeito, nenhumas dúvidas: «este é o momento crucial. Devia ter sido feito há muito, como na generalidade das regiões, mas agora vai ser. Não é preciso inventar a roda, é preciso pô-la a rodar», remata.

 



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