A peça “Descobri-quê?”, de Cátia Pinheiro, Dori Nigro e José Nunes, sobe ao palco do Auditório Municipal Maria Barroso no dia 29 de Novembro, às 21h30, no âmbito do projeto Odisseia Nacional, do Teatro Nacional D. Maria II (TNDMII).
Esta iniciativa do TNDMII também vai levar a Olhão sessões para o público infantil, no dia 30, e a oficina de criação teatral “Mãos a Dentro”, a decorrer no Museu Municipal de Olhão – Edifício do Compromisso Marítimo, entre os dias 4 e 7 de Dezembro, entre as 18h00 às 22h30.
“Descobri-quê?” é um espetáculo com entrada livre, «que pretende contribuir para a descolonização – enquanto gesto inacabado, portanto constante e continuado – do ensino do período histórico designado como Descobrimentos, quebrando uma série de narrativas oficiais que romantizam esta época e procurando uma confrontação com o passado invasor, expansionista e colonialista português».
Esta apresentação é orientada para o público juvenil e resulta da colaboração dos criadores da estrutura – Cátia Pinheiro e José Nunes – com o artista, performer e arte-educador Dori Nigro.
Quanto à formação “Mãos a Dentro”, é uma parceria com a Fundação GDA e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, «alicerçada em conteúdos práticos como dinâmica, foco, planos, imaginação, memória individual e coletiva, suspensão, ruturas, sistemas de criação e composição participativos».
A atividade destina-se a artistas com e sem deficiência e Surdos (com maiúscula, quando nos referimos à pessoa que fala língua gestual portuguesa – LGP -; surdo com minúscula usamos quando a pessoa não fala LGP) com interesse pelas artes performativas.
Com coordenação de Marco Paiva, as inscrições para participar na oficina estão abertas até ao dia 30 de Novembro e podem ser feitas para o e-mail [email protected].
«A diversidade do tecido artístico revela novas formas de expressão, novos olhares e perspetivas sobre o Mundo, novas estéticas, todo um novo movimento que, pautado por um sentido de transgressão e renovação, colabora na afirmação de conceitos como democracia, diversidade, inclusão, acessibilidade e, acima de tudo, o direito a ser livre», descrevem os promotores da oficina de criação teatral.
Todas as apresentações contarão com interpretação em Língua Gestual Portuguesa e audiodescrição.
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