A obra de criação da rede de água e esgotos nas Pereiras, em Almancil, que irá beneficiar cerca de 400 pessoas, foi consignada ontem, segunda-feira, pela Câmara de Loulé.
A intervenção será realizada na zona do restaurante “Pequeno Mundo” e da Escola Internacional, uma área de habitação dispersa.
Os trabalhos vão permitir «o fornecimento de água potável e de qualidade às populações residente na área, durante todo o ano. No que concerne à drenagem de águas residuais domésticas, a obra prevê a construção de uma nova estação elevatória de águas residuais domésticas e a otimização da rede de esgotos com a desativação da estação elevatória existente na “Estrada das Escanxinas”».
No total, a extensão das redes de abastecimento de água e de drenagem de águas residuais domésticas nesta intervenção será de aproximadamente 4920 e 5180 metros respetivamente.
O valor da empreitada ascende a 1,2 milhões de euros e o prazo de execução é de um ano, «mas o calendário pode ser mais curto».
Ainda durante a semana será instalado o estaleiro, seguindo-se o arranque das obras, a cargo da Hridalgar, empresa que foi também responsável, há uns anos, pelos trabalhos realizados nas Escanxinas, outra área da parte ocidental de Almancil.
Segundo Joaquim Pinto, presidente da Junta de Almancil, a obra agora consignada «há muitos anos que era uma aspiração desta população. Com esta obra praticamente todo o lado ocidental da freguesia fica servido de saneamento».
Segundo Vítor Aleixo, esta é «mais uma obra que a Câmara Municipal de Loulé tem em curso, no vasto território do concelho Loulé», entre as quais se conta a que foi lançada há cerca de um mês, no Cerro do Galo, também na freguesia de Almancil.
«Em curso estão também os trabalhos em Alte e, dentro de uma semana, arrancará a obra de Vale Telheiro. Na Lagoa de Momprolé a obra para a rede de águas e esgotos também está adjudicada e apenas aguarda visto do Tribunal de Contas», elenca a Câmara de Loulé.
«Há aqui um esforço grande da CML no sentido de continuar esta sua política de levar água e esgotos ao maior número possível de fogos habitacionais, esta é a resolução de um direito básico», concluiu Vítor Aleixo.
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