Isabel Capeloa Gil, reitora da Universidade Católica Portuguesa, presidirá ao Conselho de Curadores da Museus e Monumentos de Portugal, a nova empresa pública que nascerá em Janeiro próximo, depois da extinção da Direção-Geral do Património Cultural, anunciou hoje o ministro da Cultura.
Esse Conselho de Curadores é ainda composto por Álvaro Sequeira Pinto, presidente do Conselho Diretor do Círculo Dr. José de Figueiredo – Amigos do Museu Nacional Soares dos Reis, António Cachola, economista e colecionador de arte contemporânea, António Filipe Pimentel, diretor do Museu Calouste Gulbenkian, e Philippe Mendes, curador, colecionador e galerista.
Por seu lado, o Conselho Consultivo do Património Cultural, órgão de consulta do conselho diretivo para todos os assuntos do âmbito da missão e atribuições do instituto Património Cultural, será composto por Paulo Pereira, professor associado na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa, Manuela Martins, professora catedrática jubilada da Universidade do Minho; e Teresa Andersen, presidente da Associação Portuguesa dos Jardins Históricos.
O ministro Pedro Adão e Silva sublinha a experiência e competências profissionais das personalidades escolhidas para o mandato 2024-2026.
O governante considera que “esta é uma reforma ousada, que revela uma nova ambição para a gestão e preservação do património cultural e que obriga a uma nova
abertura e relação com a sociedade civil”.
“A escolha destas personalidades, quer para a direção dos organismos, quer para os órgãos consultivos, corresponde a essa ambição”, acrescentou.
A formação destes dois órgãos – a empresa pública Museus e Monumentos de Portugal e o instituto público Património Cultural – é apresentada pela Ministério da Cultura como «mais um passo na concretização do novo modelo de gestão dos museus e dos monumentos e na salvaguarda e divulgação do património arquitetónico, arqueológico e imaterial».
Neste seguimento, é também hoje publicada a nomeação do Conselho Diretivo, em regime de substituição, do Património Cultural, anteriormente anunciado pelo ministro da Cultura, e composto por João Carlos Santos, Catarina Coelho e Laura Castro.
Após a aprovação em Conselho de Ministros no passado mês de julho dos diplomas que procederam à criação das novas entidades, e à assinatura da portaria 388/2023, em novembro, que aprova os respetivos estatutos, a partir do próximo dia 1 de janeiro de 2024, a Museus e Monumentos, E.P.E. e o Património Cultural, I.P. «estarão em atividade plena», conclui a nota do Ministério tutelado por Pedro Adão e Silva.
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