IPDJ de Faro acolhe encontro para apelar à paz na Faixa de Gaza

Debate é organizado pela ARCA

O IPDJ de Faro vai acolher, no dia 4 de Novembro, entre as 16h00 e as 20h00, um encontro e debate para apelar à paz na Faixa de Gaza, organizado pela Associação Recreativa e Cultural do Algarve (ARCA). 

O debate vai ser enquadrado e moderado pela jornalista Conceição Branco.

O programa inclui a reposição da exposição “Um Povo Não Reconhecido”, que documenta a participação da associação ARCA num seminário internacional sobre as minorias étnicas e direitos humanos em Israel, que circulou por várias escolas e espaços comunitários no país inteiro.

«A reposição pretende ser um contributo ativo para um debate informado, e para a mobilização urgente de todos para exigir a paz, para que a barbárie e a violência não se perpetuem sob o nosso silêncio coletivo», explica a ARCA.

O encontro conta com a presença de vários artistas como Ana Tereza (Pop), Billy Fresh (Hip Hop), Genoveva Faísca (Jazz), Chalice Bwoy + AlmAlgarvia + Didier Grelha (Reggae Sound System), Fernando Guerreiro (Contos), Cláudia Tomé Silva (Poesia), Filipe Santos (Guitarra Portuguesa), Martim Santos/Lágrima (Poesia) e Percutunes (Percussão portuguesa).

A exposição “Um Povo Não Reconhecido” tem 21 anos e foi inaugurada em Novembro de 2002. De acordo com a ARCA, na altura, esta exposição «não pretendeu ser mais do que uma mostra à comunidade de uma viagem feita num contexto associativo, e dos profundos efeitos que teve nas pessoas que nela participaram».

«Dada a complexidade do tema, considerámos necessário incluir contexto, história, cronologia de acontecimentos, ou seja, enquadramento – porque um conflito com 7 décadas precisa de ser contextualizado para ser compreendido» refere a associação, que acrescenta que «os trágicos acontecimentos recentes em Israel e na Palestina fizeram-nos pensar que esta informação ainda podia ser útil».

A reposição da exposição pretende «ser um contributo ativo para o debate informado, para a mobilização urgente de todos para exigir paz e soluções humanistas e mais justas, para que a barbárie e a violência não se perpetuem sob o nosso silêncio coletivo».

 

 



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