PAN pede investigação à morte de peixes e bivalves na zona da praia da Manta Rota

PAN diz que apareceram dezenas de peixes e bivalves mortos, que estão a provocar «um odor nauseabundo predominante na área»

O Partido das Pessoas, Animais e Natureza (PAN) do Algarve já alertou as autoridades responsáveis para a «necessidade imperativa de uma investigação na zona da praia da Manta Rota», onde apareceram dezenas de peixes e bivalves mortos, que estão a provocar «um odor nauseabundo predominante na área». 

O PAN destaca que esta situação não é um incidente isolado, mencionando como exemplo mais recente a presença de centenas de peixes e bivalves mortos na praia de Faro, na entrada para a Quinta do Lago, no ano passado.

O partido solicita assim que os factos sejam apurados, «independentemente de serem resultado de fenómenos naturais ou de intervenções antrópicas».

«Em Agosto deste ano, uma mancha verde surgiu na região de Cabanas, identificada pelas autoridades como um corante de bolo, supostamente isento de propriedades poluentes. Pretendemos esclarecer se existe qualquer correlação entre este incidente ou outras eventuais descargas e a recente mortandade de dezenas de peixes e bivalves nesta área da Ria. Desejamos determinar se o ocorrido é atribuível a fenómenos naturais, como explicado pela APA no caso do acesso da Praia de Faro no ano passado, e instamos as autoridades competentes a realizarem as diligências necessárias para elucidar os factos», declara Saúl Rosa, representante do PAN Algarve.

 

 

O partido ressalta a importância de que estas investigações, seja por via científica ou conduzidas pelas autoridades, «recebam atenção adicional devido à relevância deste património que é a Ria, uma zona húmida essencial para a região, abrangida por um conjunto de ilhas arenosas num sistema lagunar, que deveria ser salvaguardado contra qualquer fator perturbador para a fauna e flora local».

«O PAN já encaminhou documentação fotográfica e vídeos às autoridades competentes, incluindo a Polícia Marítima e respetivo comando central, bem como à Agência Portuguesa do Ambiente, entre outras entidades. A gravidade da situação suscita séria preocupação, tanto para nós quanto para a população local», conclui Saúl Rosa.

 

 



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