Historiador Fernando Pessanha já é doutor pela Universidade de Huelva com classificação máxima

Nuno Fernandes foi um do capitães da expansão portuguesa no Norte de África

O historiador algarvio Fernando Pessanha obteve o grau académico de doutor pela Universidade de Huelva, alcançando a classificação máxima.

Com o título “Nuno Fernandes de Ataíde, o “nunca esta quedo” – A acção do capitão de Safim no apogeu da presença militar portuguesa em Marrocos”, esta tese, orientada por Antonio Sánchez González, da Universidade de Huelva, e Vítor Gaspar Rodriguez, da Universidade de Lisboa, aborda a ação militar deste alcaide-mor de Alvor e capitão de Safim.

Conhecido, na altura, como o “nunca está quieto”, Nuno Fernandes foi um do capitães da expansão portuguesa no Norte de África. Através da ação militar, este comandante conduziu uma série de campanhas vitoriosas que chegaram às portas de Marraquexe.

Foi o percursor do primeiro protetorado europeu em Marrocos, 400 anos antes da instituição dos protetorados contemporâneos espanhol e francês.

Segundo Fernando Pessanha, apesar do peso histórico de Nuno Fernandes de Ataíde, não existia nenhuma tese académica dedicada à sua ação estratégica e militar. Nuno Fernandes de Ataíde foi o grande paladino do projeto imperial do Rei D. Manuel de Portugal no Norte de África (com uma operação militar que só pode ser comparada com a atuação de Afonso de Albuquerque em Oriente).

O júri, constituído por David González Cruz, catedrático de História Moderna da Universidade de Huelva, María Augusta Lima Cruz, professora da Universidade Nova de Lisboa e da Universidade do Minho, e Manuel Fernández Chaves, professor da Universidade de Sevilla, decidiu atribuir nota máxima a esta tese.

 



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