Capicua volta a Silves para apresentar o seu Lado B

Bilhetes já estão à venda

Capicua é a próxima convidada da iniciativa Lado B, que terã lugar no Teatro Mascarenhas Gregório no próximo dia 22 de Setembro, às 21h30.

Capicua nasce no Porto nos anos 80, descobre a cultura Hip Hop nos anos 90 (primeiro pelo Grafitti e depois pela música), passando de mera ouvinte a aprendiz de rapper nos anos 2000. Socióloga de formação, considera-se uma rapper militante e é conhecida pela sua escrita exímia, emotiva e politicamente engajada.

Os bilhetes para o espetáculo, que custam 10 euros, podem ser comprados através da bilheteira online BOL e nos locais habituais de venda (FNAC, Worten, CTT,EI Corte Inglês e Pousadas de Juventude).

Podem, ainda, ser comprados no próprio dia do espetáculo, no local, a partir das 20h00, caso haja disponibilidade de bilheteira.

A rubrica Lado B, promovida pela Câmara Municipal de Silves, procura apresentar ao público uma versão mais descontraída e intimista dos artistas. Ao concerto, por norma, associa-se uma breve conversa como forma de aproximar o público ao artista.

 

Quem é Capicua?

Com uma vasta discografia, conta já com um percurso sólido no panorama da música lusófona: duas mixtapes (Capicua Goes Preemo – 2008 e Capicua Goes West – 2013), três álbuns em nome próprio e um disco de remisturas (Capicua – 2012, Sereia Louca – 2014, Medusa – 2015 e Madrepérola – 2020), um EP (Encore – 2021), dois discos-livro para crianças em parceria com Pedro Geraldes (Mão Verde em 2016 e em 2022 também com Francisca Cortesão e António Serginho), um disco luso-brasileiro partilhado com Emicida, Rael e Valete (Língua Franca – 2017).

Na última década, tem somado intensos e participados concertos, conquistando um público muito diverso e o reconhecimento da crítica, não apenas no nosso país, mas em algumas incursões internacionais (Brasil, Espanha, França, México, entre outros).

Apologista do espírito colaborativo e interventivo típico da cultura Hip Hop, tem trabalhado com vários artistas (de Sérgio Godinho a Sara Tavares), e participado em diversas conferências, workshops e projetos sociais (como o OUPA, em que trabalhou entre 2015 e 2018 a convite da Câmara Municipal do Porto).

Tem também um aclamado percurso como letrista (para intérpretes como Gisela João, Aline Frazão, Ana Bacalhau, Camané ou Clã), sendo recente a sua experiência na escrita para teatro (com o espetáculo “A Tralha” de 2021), a sua atividade como cronista na Revista Visão (2015-2021) e atualmente no Jornal de Noticias.

O seu primeiro livro, recentemente editado, Aquário ( Companhia das Letras, agosto 2022) – é um conjunto de palavras fluídas, que disparam rascunhos de canções, criticas sociais, rasgos de esperança, amor e desabafos.

 

 
 



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