Nuno Fazenda, secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, anunciou esta quarta-feira, 12 de Julho, em Monchique, uma nova linha de apoio para o turismo no interior que conta com 15 milhões de euros.
O anúncio foi feito no âmbito das sessões informativas do «Roteiro + Interior Turismo» que decorreram em Portel e em Monchique.
Esta nova linha de apoio estará «à disposição de empresas que sejam proprietárias de imóveis afetos à atividade turística ou de imóveis a reconverter para turismo», explica o Ministério da Economia e do Mar.
O objetivo passa por estimular o efeito catalisador do turismo e o desenvolvimento económico destes territórios, no âmbito das medidas previstas na Agenda do Turismo para o Interior.
Realizadas no âmbito da Agenda do Turismo para o Interior e promovidas pelo Turismo de Portugal, em colaboração com os municípios e com as entidades regionais de turismo, estas iniciativas corporizam as prioridades daquela Agenda, no sentido de tornar a atividade turística deste território num fator de desenvolvimento e de coesão.
Para esta linha de financiamento, podem ser consideradas operações que, além da venda e arrendamento, proponham investimento na requalificação ou modernização dos imóveis. Criado pela TF Turismo Fundos – SGOIC, S.A., este instrumento financeiro salvaguarda o direito de recompra.
«O investimento deve contribuir para a redução das assimetrias regionais e para a redução da sazonalidade na procura dos territórios, para a valorização do património cultural e natural, assim como para o desenvolvimento sustentável das comunidades locais e deve apresentar um grau de inovação face à oferta já existente na região», diz o Ministério do Mar.
O valor de cada operação tem como limite máximo 2 milhões de euros e as condições, assim como informação mais detalhada, podem ser consultadas aqui.
Para o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, «esta é já a sétima medida que estamos a concretizar na Agenda do Turismo para o Interior, traduzindo um esforço contínuo de operacionalização no terreno de medidas e de apoios concretos em prol do interior».
«Este instrumento reflete novamente uma diferenciação positiva, criando uma oportunidade para a requalificação de imóveis e para a atração de novos investidores para o turismo no interior», conclui Nuno Fazenda.
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