Exército patrulha florestas de Loulé, Tavira e São Brás de Alportel para prevenir incêndios

Até Setembro

Os Municípios de Loulé, Tavira e São Brás de Alportel assinaram um protocolo de colaboração com o regimento de Infantaria nº 1 do Exército português para que os militares reforcem o patrulhamento e vigilância das áreas florestais para prevenir incêndios no Verão.

A presença dos militares no terreno incidirá não só na componente de vigilância, através do patrulhamento realizado por estes homens, mas também numa proximidade e permanente contacto com os habitantes, em especial nas aldeias mais isoladas, promovendo o sentimento de segurança junto da população, na sua maioria idosos, já que terá um efeito dissuasor para os incendiários.

Em Loulé, foram definidos seis trajetos que serão realizados por estes homens, até ao final do mês de Setembro, «podendo ser alargado esse período de atuação caso as condições de risco assim o justifiquem», refere a autarquia.

À semelhança dos anos anteriores, o perímetro de ação dos militares cobre grande parte do interior serrano, até áreas rurais e agrícolas do Barrocal a sul da EN 270 mas não só. Uma vez que em 2022 foi no litoral que se registou o maior número de ocorrências e de área ardida, desta vez os militares andarão também pelas freguesias de Almancil e Quarteira a fazer o patrulhamento.

Para Vítor Guerreiro, presidente da Câmara de São Brás de Alportel, esta parceria significa «uma grande importância para a vigilância das zonas mais isoladas e o aumento da segurança das populações aí residentes», além disso «reforça o trabalho realizado também em parceria com o Corpo de Bombeiros Voluntários de São Brás de Alportel, que dispõe de três Equipas de Intervenção Permanente, cuja atuação é reforçada no período do DECIR-Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (de 15 de Maio a 15 de Outubro) por mais duas Equipas de Combate a Incêndios».

No caso de Tavira, a assinatura deste protocolo significa «mais um passo em prol da implementação de medidas preventivas à ocorrência de incêndio rural, tendo por base a estratégia nacional de políticas e programas na área da proteção civil, a segurança da população e seus bens, assim como do Plano de Defesa da Floresta contra Incêndios».

Ao abrigo deste protocolo, o patrulhamento terrestre poderá ser ocasionalmente substituído por patrulhamento aéreo.

 



Comentários

pub