A Animal Rescue Algarve (ARA) instalou na Rua da Grécia, em Vilamoura, o primeiro abrigo no âmbito do projeto Vila dos Gatos, no passado dia 12 de Julho, naquele que foi «um de vários passos num projeto que visa esterilizar até 1500 gatos de rua anualmente», segundo a associação.
Os abrigos foram construídos pelos reclusos da prisão de Silves e contam com o apoio da Inframoura e Câmara Municipal de Loulé.
A inauguração do abrigo que contou com a presença de Telmo Pinto, presidente da Junta de Quarteira, e do fundador da ARA, Sid Richardson, acompanhado por membros da Associação, assim como da cuidadora local Margarida Fonseca e das coordenadoras do programa de captura/esterilização/devolução da ARA Cidália Veloso e Cristina e Anabela Marques.
«Para os cuidadores locais, que têm cuidado dos gatos de rua com pouco apoio durante anos, o projeto apresenta-se como uma demonstração de apoio muito necessário pelo trabalho altruísta desenvolvido na zona em prol desses gatos. Até à data, estes esforços têm sido maioritariamente executados através de abrigos improvisados e trabalho voluntário (e muitas vezes ignorado), em nome do bem-estar destes animais», segundo a ARA.
Na cerimónia, Telmo Pinto, reconheceu os limites «que o governo local tem – devida a falta de conhecimentos especializados ou recursos – e que colaborações como esta são centrais ao bom funcionamento dos Municípios«, revela a associação.
Já está planeada a instalação de um segundo abrigo na Rua da Alemanha, também em Vilamoura.
O projeto «visa lidar com o problema do aumento descontrolado das populações de gatos de rua, com o objetivo de construir e instalar até 40 abrigos e esterilizar até 1500 gatos de rua anualmente – dependendo do apoio concedido pelas autoridades locais».
«A ARA também já instalou o primeiro abrigo do projeto em Almancil, tendo outros 10 prontos para serem instalados assim que possível em várias áreas de Loulé. Lançado recentemente, o projeto Vila dos Gatos, já capturou, esterilizou, e libertou cerca de 400 gatos nas suas respetivas colónias», acrescenta a associação.
Comentários