Águas do Algarve entregou à APA o Estudo de Impacte Ambiental da dessalinizadora

Estação de dessalinização de água do mar será construída em Albufeira

Dessalinizadora – Imagem de arquivo

A Águas do Algarve já entregou à Agência Portuguesa do Ambiente (APA) o Estudo de Impacto Ambiental da futura dessalinizadora do Algarve, para que aquela entidade o avalie e se pronuncie.

A proposta em causa, como já era público, prevê que a infraestrutura, que custará cerca de 50 milhões de euros e será financiada na íntegra pelo Plano de Recuperação e Resiliência, seja construída no concelho de Albufeira.

«Após a Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) a desenvolver pela APA, espera-se a emissão da Declaração de Impacto de Ambiental (DIA) que permitirá avançar para o concurso de empreitada para a sua construção», resume a Águas do Algarve.

O projeto da Estação de Dessalinização de Água do Mar do Algarve « prevê o aumento da resiliência dos recursos hídricos, através de um acréscimo das disponibilidades hídricas e da ligação entre sistemas em alta, em cerca de 16 hm3/ano».

Este projeto integra o Plano Regional de Eficiência Hídrica do Algarve, sendo um dos Investimentos previstos na Componente C09 – Gestão Hídrica do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

«Trata-se da concretização de uma alternativa capaz de garantir a resiliência do abastecimento público à população da região do Algarve, mesmo em períodos de seca prolongada, visando a garantia de disponibilidade de água para os consumos atuais e futuros», afirma a empresa.

O projeto permitirá igualmente «o aumento da resiliência do sistema de abastecimento público de água para todo o Algarve tendo em conta o comportamento sazonal dos consumos verificados e o facto de a água proveniente do processo de dessalinização ir alimentar o sistema de distribuição gerido pela Águas do Algarve para servir a região».

As medidas previstas para dar mais resiliência ao sistema de abastecimento de água do Algarve, onde se incluem a dessalinização, a produção de água para reutilização e o reforço da capacidade de regularização dos sistemas de armazenamento, a par de medidas de contingência de limitações ao aumento da procura e controlo das captações de águas subterrâneas, «irão garantir um acréscimo de disponibilidade média anual de água de 17 milhões de metros cúbicos já em 2023, totalizando um acréscimo anual acumulado de cerca de 62 milhões de metros cúbicos em 2026 em toda região do Algarve».

 

 



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