Dormidas em alojamento turístico sobem 38,5% em Fevereiro para 4,0 milhões

Setor do alojamento turístico registou 1,7 milhões de hóspedes em Fevereiro

O setor do alojamento turístico registou 1,7 milhões de hóspedes em Fevereiro, mais 33,0% face a igual mês do ano anterior e 4,0 milhões de dormidas, um aumento de 38,5%, indicou hoje o INE.

Estes indicadores corresponderam a 245,7 milhões de euros de proveitos totais e 179,5 milhões de euros de proveitos de aposento, indicadores que registaram crescimentos homólogos de 60,3% e 62,0%, respetivamente, salienta o Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com o INE, «comparando com Fevereiro de 2020, quando ainda não se observavam em Portugal efeitos significativos da crise pandémica, registaram-se aumentos de 26,4% nos proveitos totais e 30,3% nos relativos a aposento».

O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se, no mês em análise, em 36,3 euros, enquanto o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu os 79,3 euros, correspondendo a crescimentos respetivos de 49,5% e 16,7% face a fevereiro de 2022.

Já em relação ao mesmo mês de 2020, o RevPAR cresceu 27,3% e o ADR 22,4%, acrescenta o INE.

Entre os municípios com maior representatividade no total de dormidas, o INE destacou Albufeira, que «continuou a apresentar redução das dormidas face a 2020 (-21,4%), tanto de residentes (-31,1%) como de não residentes (-19,3%)».

No conjunto dos primeiros dois meses deste ano, as dormidas totais cresceram 52,9% (27,2% nos residentes e 70,6% nos não residentes), a que corresponderam aumentos de 75,6% nos proveitos totais e de 77,9% nos relativos a aposentos. Face a igual período de 2020, houve acréscimos de 23,7% e 26,9%, respetivamente.

Já no que a generalidade dos meios de alojamento diz respeito, nos dois primeiros meses do ano houve 3,3 milhões de hóspedes (+47,6%) e 8,1 milhões de dormidas (50,7%).

Em Fevereiro, a Área Metropolitana de Lisboa concentrou 37,0% dos proveitos totais e 39m2% dos relativos a aposento, seguindo-se o Norte (16,3% e 16,5%, respetivamente), o Algarve (15,6% e 14,0%) e a Região Autónoma da Madeira (15,4% e 14,7%).

O INE realça que os maiores crescimentos ocorreram na Área Metropolitana de Lisboa (+82,5% nos proveitos totais e +84,4% nos de aposento) e na Região Autónoma da Madeira (+78,8% e +90,8%, respetivamente).

Face a fevereiro de 2020, destacam-se as evoluções na Região Autónoma da Madeira (+41,2% e +51,0%, respetivamente) e na Área Metropolitana de Lisboa (+29,9% e +36,0%, pela mesma ordem), acrescenta o instituto estatístico.

 



Comentários

pub