Diretores de escolas públicas pedem reunião urgente ao Ministério da Educação

«O que se está a passar nas escolas públicas tem de ser resolvido, e no mais curto espaço de tempo»

Foto: Elisabete Rodrigues | Sul Informação – Arquivo

A Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), preocupada com a «falta de apoio efetivo» da tutela aos mais de 800 diretores de escolas públicas, enviou um pedido de reunião «urgente» ao Ministério da Educação.

O pedido foi enviado ao ministério na terça-feira, explicou o presidente da ANDAEP, Filinto Lima, em declarações à Lusa, salientando as preocupações dos diretores com o momento atual da Educação, com as situações vivenciadas nas escolas públicas, assim como com as dificuldades com que diariamente se confrontam.

«Sentimos falta de apoio do Ministério e pressionados, nomeadamente pelos sindicatos», disse, referindo-se aos serviços mínimos que, desde o início de fevereiro, as escolas têm de assegurar, por decisão do tribunal arbitral na sequência de um pedido do Ministério da Educação para a greve por tempo indeterminado do Stop, que prolonga desde Dezembro.

Filinto Lima diz que que os diretores estão «no meio de dois fogos» e destacou que as funções que exercem «merecem o apoio efetivo» do Ministério da Educação.

«Muitas vezes atuamos sem rede. A parte jurídica, por exemplo, é fundamental e não temos ninguém que nos [aos diretores] proteja», lamentou o presidente da ANDAEP, lembrando que exercem funções de muita responsabilidade e são civil e criminalmente responsabilizáveis mas por conta própria.

«Situações que temos de falar com a tutela», explicou, salientando haver um clima de «descontentamento» nas direções de escolas e agrupamentos.

«O que se está a passar nas escolas públicas tem de ser resolvido, e no mais curto espaço de tempo», frisou.

 



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