1ª reunião da área piloto de gestão da paisagem foi «muito participada» em Monchique

A AIGP “Área Piloto de Monchique” decorre do Programa de Reordenamento e Gestão da Paisagem de Monchique e Silves

A primeira reunião de divulgação da Área Integrada de Gestão da Paisagem – Área Piloto de Monchique (AIGP-APM), que decorreu na passada sexta-feira, 3 de Fevereiro, foi «muito participada» e serviu para se discutir as opções para a criação da entidade gestora da AIGP. 

Esta Área Integrada da Gestão da Paisagem – Corredor Verde de Monchique (anteriormente designada por Área Piloto de Monchique) tem como objetivo «alterar o quadro de elevada vulnerabilidade aos incêndios rurais».

Esta AIGP abrange o núcleo urbano da vila de Monchique, a área das Caldas de Monchique, e estão ainda incluídas algumas povoações, como a povoação de Alcaria do Peso, Peso, Cabeça de Águia, Mata Porcas, Pomar Velho, Vale, Ceiceira, Meia Viana, Ginjeira e Barranco do Banho, ocupando uma mancha contínua de cerca de 1.217,95 hectares.

Para apoiar a sua execução estão previstos diversos instrumentos financeiros, por exemplo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que prevê apoios às intervenções de 100 %  do valor global elegível.

Nesta sessão, que contou com a presença do executivo camarário e dos técnicos responsáveis pelo processo, foram apresentadas as informações sobre este programa e a adesão à futura entidade gestora.

Segundo a Câmara de Monchique, «o evento, que foi muito participado, contou com a representação de instituições e grupos organizados com interesse direto no desenvolvimento rural, agrícola e florestal da área de intervenção, de âmbito local e regional».

Uma das pessoas presentes foi Castelão Rodrigues, diretor regional do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

De acordo com a autarquia, «foram abordados temas como as principais características geográficas da área de intervenção e as vulnerabilidades aos incêndios rurais, as opções para a criação da Entidade Gestora da AIGP– CVM e as vantagens do agrupamento dos proprietários rurais e os objetivos da transformação da paisagem florestal e apoios financeiros do PRR aos proprietários rurais».

Na sessão foram apresentadas e discutidas as várias opções para a criação da entidade gestora da AIGP-APM.

Para a autarquia, o melhor caminho é o «associativismo local, face à opção empresarial» por ser aquele «que reúne mais vantagens e que melhor defende os interesses das populações, proprietários e atores locais».

Nesse sentido, a «Câmara Municipal, enquanto entidade promotora da AIGP-CVM, além de ser corresponsável, desempenhará a função primordial de transferência de conhecimento, apoio na gestão processual e de prestar assistência técnica ao longo de todo as fases do projeto».

Assim, com o objetivo de constituir a associação, foram distribuídas, no final da sessão, «fichas para pré-adesão dos proprietários rurais à futura entidade gestora».

A Câmara Municipal diz que «reiterou a importância na adesão do maior número possível de proprietários, nesta fase».

A inscrição continua em aberto durante o mês de Fevereiro, e pode ser feita aqui.

A AIGP “Área Piloto de Monchique” decorre do Programa de Reordenamento e Gestão da Paisagem de Monchique e Silves (PRGP SMS), aprovado em 2020, e tem um financiamento total de 6,4 milhões de euros, para os anos 2020 a 2039, resultantes do PDR2020 e do Fundo Ambiental.

 



Comentários

pub