A primeira reunião de divulgação da Área Integrada de Gestão da Paisagem – Área Piloto de Monchique (AIGP-APM) vai ter lugar na sexta-feira, dia 3 de Fevereiro, às 18h00, no Auditório da Escola Manuel do Nascimento, em Monchique.
Durante o evento, serão apresentadas as «principais características geográficas da área de intervenção e as vulnerabilidades aos incêndios rurais», as «opções para a criação da Entidade Gestora da AIGP– APM e as vantagens do agrupamento dos proprietários rurais» e os «objetivos da transformação da paisagem florestal e apoios financeiros do PRR aos proprietários rurais», segundo a Câmara monchiquense.
A sessão, de entrada livre, dirige-se a todos os interessados com terrenos integrados na AIGP, bem como outros grupos organizados e instituições com interesse no desenvolvimento rural, agrícola e florestal da área de intervenção».
A AIGP “Área Piloto de Monchique” decorre do Programa de Reordenamento e Gestão da Paisagem de Monchique e Silves (PRGP SMS), aprovado em 2020, e tem um financiamento total de 6,4 milhões de euros, para os anos 2020 a 2039, resultantes do PDR2020 e do Fundo Ambiental.
«Esta AIGP abrange o núcleo urbano da vila de Monchique, a área das Caldas de Monchique, e estão ainda incluídas algumas povoações, como a povoação de Alcaria do Peso, Peso, Cabeça de Águia, Mata Porcas, Pomar Velho, Vale, Ceiceira, Meia Viana, Ginjeira e Barranco do Banho, ocupando uma mancha contínua de cerca de 1217,95 hectares», explica a autarquia.
«Visa uma abordagem territorial integrada para dar resposta à necessidade de ordenamento e gestão da paisagem e de aumento de área florestal gerida a uma escala que promova a resiliência aos incêndios, a valorização do capital natural e a promoção da economia rural», acrescenta.
Nesta área serão criadas «as condições necessárias para o desenvolvimento de Operações Integradas de Gestão da Paisagem (OIGP), a executar num modelo de gestão agrupada da responsabilidade de uma entidade gestora e suportada por um programa multifundos de longo prazo que disponibiliza apoios ao investimento inicial, às ações de manutenção e gestão ao longo do tempo e à remuneração dos serviços dos ecossistemas».
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