Greve de professores continua em Quarteira e Albufeira

Esta greve nacional foi convocada pelo Sindicato de Todos os Professores (S.T.O.P) e reúne docentes de todas as tendências políticas

Escola EB 2,3 São Pedro do Mar

A greve dos professores continua um pouco por todo o Algarve. Esta quarta-feira, 14 de Dezembro, os docentes da Escola Básica 2,3 São Pedro do Mar, de Quarteira, e das Escolas EB1 dos Caliços e Básica e Secundária de Albufeira aderiram à paralisação. 

Em Quarteira, a greve foi feita aos dois primeiros tempos da manhã e, por isso, a escola não encerrou.

Para os próximos dias, ao que o Sul Informação apurou, está prevista greve nas outras escolas do Agrupamento Laura Ayres (Quarteira).

Esta greve nacional foi convocada pelo Sindicato de Todos os Professores (S.T.O.P) e reúne docentes de todas as tendências políticas.

 

Escola Básica e Secundária de Albufeira

 

A paralisação acontece numa altura em que o Ministério da Educação está em negociações com os sindicatos, que se têm mostrado contra a maioria das propostas da tutela.

O Sindicato de Todos os Professores contesta as alterações ao modelo de concurso de colocação de professores e reclama melhoria das condições da carreira, nomeadamente no que diz respeito aos salários, às dificuldades na mudança de escalão, ao congelamento do tempo de serviço, entre outras.

 

 

O Governo quer manter os critérios de contratação de professores, mas pretende um novo modelo de colocação, transformando os concursos nacionais em listas municipais.

A integração de docentes será decidida por conselhos locais de diretores, que não vão contratar diretamente docentes. Para o ministro da Educação, estas alterações significam uma maior estabilidade dos professores.

O S.TO.P afirma que esta greve é uma «forma de luta inédita». O protesto foi convocado na sequência de uma sondagem realizada no blogue ArLindo, onde milhares de professores apoiaram a realização desta greve por tempo indeterminado.

Os outros sindicatos de professores, afetos à Fenprof, não aderiram a esta paralisação, apenas tendo agendado uma manifestação para Março de 2023 e vigílias em vários pontos do país.

 

 



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