Vila do Bispo aprova Orçamento superior a 18 milhões para o próximo ano

Valor corresponde a crescimento de aproximadamente 19% em relação ao orçamento do ano anterior

Foto: Elisabete Rodrigues | Sul Informação

O município de Vila do Bispo aprovou, na reunião de Câmara de 23 de Novembro, o orçamento municipal para o próximo ano, no valor global de 18.500.000 euros, correspondendo a um crescimento de aproximadamente 19% em relação ao orçamento do ano anterior.

Aprovado por maioria, com a abstenção da lista da coligação PPD/PSD.CDS-PP.MPT.PPM, o orçamento e as Grandes Opções do Plano (GOP) elencam as linhas estratégicas do atual executivo para o mandato, centrando-se no investimento e na melhoria da qualidade de vida dos munícipes, a par do rigor e a sustentabilidade das contas municipais.

Nesse âmbito, o orçamento dá importância a vertentes como a habitação, a educação, o turismo, o apoio social e o desenvolvimento económico.

Entre os investimentos previstos está a construção de 29 apartamentos para habitação social, em Vila do Bispo, no valor de 750 mil euros (valor global do investimento superior a 5 milhões), a remodelação do pavilhão desportivo Escola EB 2,3 de S. Vicente, no valor de 418 mil euros, a construção da Ecovia e Ciclovia de Vila do Bispo, no valor de quase dois milhões, e a requalificação de parques infantis no concelho, no valor de 90 mil euros.

Além disso, está prevista a aquisição de viaturas para a recolha de resíduos sólidos urbanos, no valor de 260 mil euros, a instalação de contadores de água inteligentes, 120 mil euros, e a compra de equipamento para o Centro de Dados, no valor de 175 mil euros.

No âmbito das políticas sociais, educativas e desportivas, o município realça que irá continuar a garantir a atribuição dos apoios a situações emergentes de carência social e económica, designadamente os apoios para medicamentos, para a renda da habitação, para a natalidade e para o apoio ao ensino (bolsas de estudo e de investigação) e ainda os apoios às coletividades e aos atletas do concelho, no âmbito das suas atividades desportivas e culturais.

No dia 2 de Novembro a Câmara aprovou também por unanimidade a proposta de manutenção do Imposto Municipal sobre Imoveis, ou seja, aplicar a taxa no valor mínimo permitido por lei (0,30%), e manter o chamado IMI familiar, que permite baixar os valores pagos pelos agregados familiares, em função do número de dependentes a cargo, bem como, prescindir da totalidade da participação variável do município no IRS.

O orçamento, as GOP e as propostas de manutenção do IMI no valor mínimo e a devolução da totalidade dos 5% do IRS aos munícipes aguardam agora a aprovação da Assembleia Municipal.



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