Fundadores da Confraria Gastronómica da Sardinha de Portimão já foram entronizados

Logotipo foi concebido pelo artista plástico João Sena, enquanto o traje teve a colaboração da estilista portimonense Sandra Gonçalves

O Algarve conta, desde o passado sábado, 17 de Setembro, com mais uma Confraria que ambiciona ser muito mais que uma associação de comes e bebes. Trata-se da Confraria Gastronómica da Sardinha de Portimão, cuja cerimónia de entronização dos membros fundadores teve lugar no Museu de Portimão.

A Confraria madrinha escolhida foi a do Atum de Vila Real de Santo António, representada por vários confrades e por António Cabrita, que também representou a Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas.

De vários pontos do país, vieram outras confrarias que se quiseram associar à entronização dos membros fundadores da nova Confraria.

A Confraria da Sardinha tem como objeto e ambição «contribuir para o levantamento, defesa, promoção e divulgação do património cultural, ambiental, histórico e gastronómico da Sardinha, podendo abranger também a região do Algarve», «apoiar a pesquisa, divulgar, promover, organizar todo o tipo de ações em defesa do ambiente em geral e da sardinha em particular», bem como «colaborar com os organismos públicos e privados, locais, regionais, nacionais e internacionais de turismo, ambiente e cultura».

A cerimónia contou com a presença e intervenções do presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional ~(José Apolinário), do diretor regional de Agricultura e Pescas do Algarve (Pedro Valadas Monteiro), da vereadora Teresa Mendes, da presidente da Junta de Freguesia de Portimão (Maria da Luz Santana) e da deputada e presidente da Assembleia Municipal de Portimão (Isabel Guerreiro).

O logotipo da Confraria Gastronómica da Sardinha de Portimão consiste numa sardinha de traço simples facilmente identificável e moderna e foi concebido pelo artista plástico João Sena. A conceção do traje da nova Confraria teve a preciosa colaboração da estilista portimonense Sandra Gonçalves.

«As escolhas feitas para a elaboração do traje marcam uma herança histórica e uma tradição fortemente enraizadas na cultura da cidade de Portimão, outrora um dos mais importantes pólos industriais da conserva e da pesca da sardinha», explica a Confraria.

O Traje é composto por boné, de cor azul marinho, inspirado no modelo usado nesta zona litoral, capa de cor azul marinho, com sobrecapa na mesma cor, ambos forrados com tecido no tom prata, que remetem ao mar e à cor da sardinha. Contém também uma rede de malha de pesca na sobrecapa alusiva a esta atividade.

A capa tem uma gola de padre onde foram colocados, em ambas as extremidades (da gola), um botão em madeira (contraplacado marítimo), com o formato de um flutuador de pesca. As duas extremidades unem-se através de um cabo que forma um nó de marinheiro.

Aos Confrades Fundadores corresponde o cabo com nó de marinheiro vermelho e aos restantes Confrades corresponde o cabo com nó de marinheiro verde. O vermelho e o verde representam o bombordo e o estibordo respetivamente, para quem navega.

Tem ainda uma faixa com logotipo, na tonalidade prata, igual ao forro das capas, aplicada na frente inferior esquerda da gola. O logotipo da Confraria apresenta a designação “Confraria da Sardinha – Portimão”.

Depois da cerimónia de entronização dos membros fundadores da Confraria Gastronómica da Sardinha de Portimão, com o juramento e as rubricas que oficializaram o ato, teve ainda um jantar no restaurante “Taberna de Portimão”, onde a sardinha foi rainha, local onde tudo começou em 2021.

 

 



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