Até 2023, 70% da frota de transportes urbanos de Portimão será elétrica

Aquisição representa uma redução anual de 675 toneladas de CO2

Portimão passa a ter 40% da frota do Vai e Vem – Transportes Urbanos elétrica, e, até 2023, haverá uma subida para 70%, anunciou a Câmara Municipal no dia em que os dez primeiros autocarros elétricos passam a reforçar a frota.

Os veículos foram ontem, 29 de Agosto, dados a conhecer como primeiro passo «de um ambicioso projeto que em 2023 será ampliado com mais oito viaturas idênticas», refere a autarquia portimonense em nota enviada às redações

Na apresentação das viaturas, Ricardo Afonso, administrador da Sandbus Transportes, concessionária do Vai e Vem em parceria com a Vamus Algarve, realçou esta aposta municipal na eficiência energética, considerando ser «uma honra iniciarmos em Portimão, e de forma  massiva, a introdução das viaturas elétricas na região algarvia», para o que a empresa investirá cerca de três milhões e 600 mil euros.

Isilda Gomes, presidente da Câmara de Portimão, enalteceu a empresa pelo cumprimento das normas do concurso e assinalou que
esta opção resulta da «mudança de paradigma em termos energéticos, de uma importância extrema na altura em que as alterações climáticas estão na ordem do dia».

 

 

«A partir de agora, 40% da frota do Vai e Vem, composta por 26 veículos, já é elétrica e quando entrarem em funcionamento os restantes oito autocarros atingiremos os 70%, muito provavelmente um caso raro a nível dos municípios portugueses», sublinhou a autarca.

Na sua opinião, «este é um primeiro passo, muito determinante, no combate às alterações climáticas, pois temos que zelar pelo futuro e o futuro passa pelas zero emissões».

Além da manutenção do atual tarifário, os novos autocarros possuem wi-fi e estão adaptados com plataforma elevatória para cadeira de rodas, «na sequência da mudança de paradigma que devemos ter perante a inclusão dos cidadãos com mobilidade reduzida, uma vez que pugnamos pela igualdade entre as pessoas», afirmou Isilda Gomes.

Segundo a presidente, «houve adaptação de algumas rotas, por questões de racionalidade de recursos e para respondermos de forma proativa às diversas solicitações recebidas, devidamente ponderadas face às prioridades dos passageiros, mas tendo sempre presente as necessidades da maioria».

 



Comentários

pub