Algarve é a região do país com menos desempregados inscritos

Apenas 3,5% dos desempregados registados em Portugal residem no Algarve

Rúben Bento|Foto de Arquivo

O Algarve é a região do país, pelo segundo mês consecutivo, com menos inscritos nos Centros de Emprego, segundo os dados mais recentes divulgados pelo Instituto do Emprego da Formação Profissional, referentes ao mês de Junho.

De acordo com estes números, a região algarvia tinha, no final do sexto mês do ano, apenas 9782 desempregados registados.

O Alentejo, com 12.268, é a segunda região do país com menos inscritos, seguindo-se o Centro, com 37.349, Lisboa e Vale do Tejo, com 97.530 e o Norte com 108.642.

No total, no final de Junho, havia em Portugal, 282.453 inscritos no IEFP, apenas 3,5% destes no Algarve.

 

Relativamente ao fim do mês de Maio, quando havia 12.032 inscritos no Algarve (4,1% do total nacional), houve, em Junho, uma descida do desemprego registado de 18,7%, a maior do país.

Já se a comparação for feita com o mesmo mês do ano passado, a descida é também muito significativa: 51,2% (-10.248 inscritos).

Esta descida do número de desempregados inscritos no Algarve está relacionada com o recrutamento para a época alta das áreas ligadas ao turismo, tendo em conta que 2022, espera-se, pode superar os números recorde de 2019, neste setor.

 

 

Se o Algarve se destaca pelo reduzido número de desempregados inscritos nos Centros de Emprego a nível nacional, também se destaca pelo reduzido número de ofertas de emprego, tendo em conta que, no final de Junho, havia apenas 1.833 postos de trabalho disponíveis nas bases de dados do IEFP, 8,7% do total nacional.

No Alentejo, a segunda região com o número de ofertas de emprego mais baixo, há 2.237 postos de trabalho disponíveis. Em Lisboa e Vale do Tejo, o valor ascende a 7.768.

Por concelhos, Portimão é o município algarvio com maior número de desempregados registados (1.794), segue-se Loulé (1.379) e Faro (1.334).

Em sentido inverso, Alcoutim (29), Vila do Bispo (71) e Aljezur (106) são os concelhos com menos pessoas à procura de emprego.

 

 

 



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