Música com vegetais, conferências e dança aninam Cineteatro Louletano este mês

Última iniciativa do mês está marcada para 29 de Junho

Este mês, o Cineteatro Louletano acolhe teatro, dança, música, arte para a infância e até um workshop para aprender a fazer música com verduras.

As iniciativas começam já esta quinta-feira, 2 de Junho, e terminam na última quarta-feira do mês, 29 de Junho.

Hoje, 2 de Junho, a The Vegetable Orchestra vai realizar um workshop que ensina a fazer instrumentos tendo como ponto de partida uma courgette ou uma cenoura.

Sexta-feira, dia 3, há uma (re)interpretação de “Memorial do Convento” que incluiu uma residência com uma escola em Quarteira e que culmina com um bailado em três atos pela Companhia Dança em Diálogos. Isto na altura em que se assinala o Centenário do escritor José Saramago, prémio Nobel da Literatura. Há sessão para escolas e, a 4 de Junho, outra para o público em geral.

No dia 5, às 17h00, o Cineteatro dá-lhe música, com o regresso de Manel Cruz. O vocalista dos Ornatos Violeta, Pluto, Foge Foge Bandido e Supernada está de volta, com “Vida Nova”, álbum composto maioritariamente no ukulele.

A 11 à noite, Joana von Mayer Trindade e Hugo Calhim Cristóvão trazem ao Cineteatro Louletano um espetáculo irreverente de dança. “Fecundação e alívio neste chão irredutível onde com gozo me insurjo” é uma peça baseada no conceito filosófico de irredução.

Dia 12, o guitarrista algarvio Ricardo J. Martins traz a Loulé o novo álbum “Escapismo”, uma reflexão sobre a atitude de fuga ao quotidiano ou a uma realidade específica.

Em Junho, continuam também em exibição os filmes franceses, num ciclo organizado pela Alliance Française Algarve que perdura ao longo do ano (excetuando Julho e Agosto) no Auditório do Solar da Música Nova.

Desta vez, no dia 14, sobe à tela “Petit Paysan”, um drama de 2016 de Hubert Charuel que nos apresenta Pierre, um criador de vacas que fará de tudo para salvar os animais quando surge uma epidemia que põe em causa a vida delas – e a dele.

A 16, a Companhia de Música Teatral traz-nos “Aguário”, uma peça que se baseia, como o nome indica, na água. Um conjunto de três experiências autónomas, numa viagem artística e educativa para a contemplação e fruição, mas também para a sensibilização ambiental. Esta peça inclui oficinas na escola EB1 D. Francisca de Aragão, em Quarteira, de 6 a 9 e, mais tarde, a 13 de Junho.

«No dia 18 regressa uma iniciativa que Loulé tem apoiado, pelo interesse e abrangência que tem na divulgação de projetos e talentos locais a nível nacional e no estrangeiro», refere a Câmara Municipal em Comunicado.

Trata-se do RHI Think, Revolution, Hope, Imagination, organizado pelo Arte Institute sedeado em Nova Iorque e liderado por uma portuguesa, Ana Ventura. Destaca-se ainda o showcase das bandas “Bloody Sam”, “Suricata” e “Recante” e para quatro conferências: “Portugal is culturally entrepreneurial”, “How to Produce for Culture and Tourism”, “Tourism and Culture United – Brazil Case Studies” e “The International Cultural Market through the voice of some of the most world renowned programmers”.

A 24 de Junho, há novamente dança, com uma companhia baseada no Algarve, a Devir- Capa.

José Laginha e Marlene Vilhena apresentam “Um pedido – por favor – dê-me um exemplar de Deus”, uma peça que gira à volta de Amália e do Fado. Também esta peça prevê um workshop no Ginásio dos Espanhóis, para dar a conhecer parte do processo criativo, que cruza vários universos, entre eles o de Mário Laginha, Gonçalo M Tavares e Clarice Lispector, entre outros.

A 26, há teatro para crianças e famílias, numa produção da Associação Figo Lampo – “A mágica aventura da Mi Nhoca”, a estória de duas minhocas insatisfeitas com o seu dia-a-dia que se encontram no palco para embarcar numa viagem mágica em busca do seu propósito de vida. Como é apanágio desta associação, a peça destaca a importância da sustentabilidade ambiental.

Também para 26 de Junho está o reagendamento da peça “Adágio para três irmãs”, por outra associação local, a Folha de Medronho.

«“Adágio para três irmãs” é um retrato da Rússia na vertigem da revolução de 1917 que é estranhamente atual, levando nos a pensar que também hoje atravessamos um momento histórico, entre um antigamente em que «éramos felizes e não sabíamos» e um futuro cheio de incertezas, ilusões e esperança».

Por fim, a 29 de Junho, haverá um espetáculo internacional que faz a abertura do Festival MED, no Cineteatro Louletano. Nesta atuação, a fadista portuguesa cruza a sua voz com o produtor espanhol Raül Refree, que já trabalhou com Silvia Perez Cruz, Lee Ranaldo ou Rosalía.

«O duo apresenta uma nova e revolucionária perspetiva sobre Amália e sobre o Fado, num concerto que promete ser inesquecível e que abre as portas ao regresso de um dos festivais mais aguardados do verão, o Festival MED, agora sem restrições», realça a Câmara de Loulé.

A programação completa pode também ser consulta aqui .

 

 



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