Nova classificação do IPMA traz novidades (boas e más) às zonas de bivalves do Algarve

Conheça as principais alterações

A classificação sanitária das zonas de produção de bivalves litorais e estuarino-lagunares existentes em Portugal Continental foi atualizada e determina alterações em vários locais do Algarve, com destaque para o facto de a amêijoa-boa passar da classe C para B na área Olhão 1, na Ria Formosa.

Nesta zona de produção, cujo nome técnico é OLH1, «amêijoa-boa e ostra-japonesa/gigante passam a ser de classe B», anunciou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, a entidade responsável pela classificação. No caso das ostras, a classificação anterior era A (melhor qualidade).

Esta é uma das principais alterações apontadas pelo IPMA, mas não a única relativa à região algarvia.

Noutra zona de produção, a Litoral Lagos-Albufeira (L7c2), «todas as espécies, à exceção de amêijoa-macha, mexilhão e ostra-plana, passam a ser “Não Classificada”», não sendo por isso possível a sua apanha e/ou comercialização. Antes, a classificação era de A para todas as espécies.

Na zona “L8”, correspondente ao Litoral Faro-Olhão, o pé-de-burrinho passa a ser de classe A, quando antes era B.

Também no Litoral, mas entre Tavira e Vila Real de Santo António (L9), a situação é inversa: o pé-de-burrinho passa a ser B, quando anteriormente tinha classe A.

Segundo o sistema de classificação, os bivalves de classe A podem ser apanhados e comercializados para consumo humano direto, enquanto os de classe B podem ser apanhados e destinados a depuração, transposição ou transformação em unidade industrial.

No caso dos de classe C, podem ser apanhados e destinados a transposição prolongada ou transformação em unidade industrial.

«A revisão da classificação é efetuada através da análise do histórico dos últimos 3 anos dos resultados de contaminação microbiológica e química», segundo o IPMA.

O despacho completo, com a lista de classificação de todas as zonas de produção, pode ser consultado aqui.

 

 



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