Ministra da Cultura lamenta morte do escritor olhanense Júlio Conrado

Escritor foi autor transversal a vários géneros literários e reputado crítico literário

Graça Fonseca, ministra da Cultura, lamentou «profundamente», esta terça-feira, 1 de Fevereiro, a morte do escritor Júlio Conrado, «autor transversal a vários géneros literários e reputado crítico literário».

Natural de Olhão, Júlio Conrado estreou-se no conto, com a publicação de “A Prova Real” (1963), tendo, ao longo do seu percurso literário, experimentado diversos géneros, como a ficção, a poesia, a crónica, o ensaio e o teatro.

A par das suas publicações, colaborou ativamente com diversos jornais e revistas, como o Jornal de Notícias, O Diário de Lisboa, O Século, o Jornal de Letras, a Colóquio Letras ou a Boca do Inferno, esta última revista da Fundação D. Luís, da qual foi diretor executivo.

«Através destas colaborações, podemos descobrir um crítico experiente, conhecedor e com um domínio muito particular do universo literário português dos últimos cem anos, tendo participado, também, em diversos colóquios, congressos e encontros de escritores, tanto em Portugal como no estrangeiro», diz a nota de pesar de Graça Fonseca.

Júlio Conrado desenvolveu também «uma intensa atividade associativa, tendo participado nos órgãos sociais da Associação Portuguesa de Escritores, da secção portuguesa do Pen Club ou da Associação Portuguesa dos Críticos Literários».

Nas suas diversas dimensões, Júlio Conrado «deixou marca na história da literatura portuguesa contemporânea, seja através da sua obra, seja através dos seus ensaios e textos de críticas, que nos mostram uma visão lúcida e incisiva sobre a produção literária que, de forma atenta, foi acompanhando», realça a ministra da Cultura.

À família e amigos, Graça Fonseca envia «sentidas condolências».

 



Comentários

pub